Você piscou e a Capcom veio com tudo: Resident Evil 9: Requiem é real, é oficial, e promete mexer com quem achava que já tinha visto de tudo nessa franquia. Só que, ao contrário do que muitos esperavam, o jogo não parece interessado em apenas repetir a fórmula. E isso é um baita respiro.
Enquanto todo mundo foca na volta do Leon e na possível conexão com Raccoon City, a real é que a Capcom parece estar mirando mais alto: criar um capítulo que feche um ciclo, mas sem depender da nostalgia fácil.
Um novo tipo de horror? Talvez o mais pessoal da série até agora
Se o trailer mostrado na Summer Game Fest deixou algo claro, foi isso: o clima está mais denso, mais psicológico e menos pirotécnico. A ambientação – um lugar ermo, abandonado, silencioso até demais – evoca aquela tensão dos velhos tempos, mas com um ar de mistério mais… interno, quase existencial.
Dessa vez, a protagonista parece ser Grace Ashcroft, e não qualquer personagem genérica: ela é filha de Alyssa Ashcroft, uma jornalista que já apareceu no spin-off Resident Evil Outbreak. Sim, a Capcom está cavando fundo na própria mitologia pra trazer de volta personagens que os fãs mais raiz vão reconhecer.
E junto com ela, segundo rumores quentes (e geralmente certeiros) de Dusk Golem, vem Leon S. Kennedy — agora mais experiente, mais amargo, talvez? A promessa é que ele atue como segundo protagonista, trazendo um peso emocional novo à história.
Raccoon City não será palco… mas vai deixar sombra
Uma das maiores sacadas do novo jogo, ao que tudo indica, é não cair na tentação de fazer um “Raccoon City Parte 4”. A cidade, que virou ícone do apocalipse zumbi na cultura pop, até aparece — mas só de passagem. Isso por si só já é um sinal claro: Requiem quer olhar pra frente, mesmo carregando todos os fantasmas do passado nas costas.
A ambientação principal ainda está sob segredo. Mas pelo que o teaser sugere, não estamos mais lidando com vilas ou castelos góticos como em Village. A vibe aqui é outra. Mais moderna? Mais urbana? Ou talvez algo no meio do caminho, com foco em tensão e não em susto gratuito.
Requiem: esse nome não foi escolhido por acaso
Vamos falar do nome? Requiem, por definição, é uma missa fúnebre. Um adeus. Uma homenagem ao que foi. A escolha desse subtítulo não é só estética — parece um indicativo direto de que estamos chegando ao fim de uma trilogia.
Se a gente considerar Resident Evil 7, Village e agora Requiem como parte de uma mesma linha narrativa (o que os fãs já vêm teorizando há tempos), tudo começa a fazer sentido. E talvez esse seja mesmo o último capítulo de uma era. A despedida. O fechamento de ciclo. A última dança de alguns personagens.
Por que esse Resident Evil pode surpreender mais do que os anteriores?
Porque ele tem tudo pra não seguir o caminho fácil. A fórmula “ação+terror+vilão carismático” já deu certo várias vezes. Mas a Capcom parece estar apostando em algo com mais peso narrativo dessa vez. Um horror mais humano. Personagens com passado, com culpa, com dilemas. E talvez menos monstros pra atirar e mais decisões pra tomar.
O jogo também promete entregar o que os fãs de longa data pedem há anos: exploração real, puzzles criativos, tensão psicológica, escolhas morais e ambientações memoráveis. É o terror inteligente que marcou o início da franquia, mas agora com um verniz de modernidade.
Resident Evil 9: Requiem tem lançamento confirmado para 2026, mas o hype já está batendo forte. E o mais interessante é que, mesmo com poucos detalhes divulgados, a sensação que fica é de que a Capcom está preparando algo mais profundo — um jogo que respeita a história, mas não tem medo de ousar.
Se tudo correr como parece, Requiem pode ser mais do que um jogo: pode ser o ponto de virada de toda uma geração de sobreviventes.
Agora fica a pergunta: o que você espera desse novo capítulo? Um retorno ao horror raiz, ou uma nova fórmula pra um novo ciclo?