Se você anda de olho no tal do PlayStation Portal, aquele portátil estiloso da Sony que mais parece um DualSense com uma telona no meio, provavelmente já se fez essa pergunta: “Preciso ter um PS5 pra usar isso?”
Bora trocar essa ideia, porque muita gente tá se confundindo sobre como esse aparelho funciona — e olha, tem detalhe aí que pode te fazer mudar de ideia na hora de decidir se vale a pena ou não investir nele.
Então… o PlayStation Portal roda jogo sozinho?
Não. E já vamos começar sendo bem diretos aqui: o PlayStation Portal não é um console portátil tradicional. Ele não roda jogo sozinho, não tem processador pra jogo, nem loja, nem sistema operacional de console.
Sabe aquele papo de “levar seus jogos do PS5 pra qualquer lugar da casa”? Pois é, é exatamente isso. O Portal é, basicamente, uma tela de 8 polegadas grudada num controle de PS5. E o que ele faz? Simples: ele espelha o seu PS5 via Wi-Fi.
Se o seu PS5 tá desligado, meu amigo… o Portal vira um peso de papel caro e bonito. Simples assim.
Quem pode usar o PlayStation Portal?

Se você tem um PlayStation 5 em casa, tá no jogo. O Portal foi feito exatamente pra você que, sei lá, às vezes quer jogar deitado na cama, no quintal, no banheiro (sem julgamentos, beleza?) ou enquanto a TV tá ocupada.
Se não tem PS5? Esquece. O Portal não serve pra você. Não adianta querer comprar achando que vai rodar jogo na nuvem, tipo um Steam Deck, Nintendo Switch ou coisa parecida. Ele não faz isso.
Mas… ele não funciona nem com PS Plus Premium?
Boa pergunta. E a resposta é: não funciona pra jogar via nuvem, nem mesmo com assinatura do PS Plus Premium. Ele só faz o Remote Play diretamente do seu PS5.
O Portal puxa o jogo que tá rodando no seu próprio console, na sua casa. Sem PS5, sem Portal funcionando.
Faz sentido comprar?
Depende. Sério, essa é uma daquelas coisas que você precisa pensar bem.
O Portal faz sentido pra quem:
- Tem PS5 e vive brigando pela TV da sala.
- Curte jogar em qualquer canto da casa, sem depender da TV.
- Quer uma experiência de portátil com a mesma pegada do controle DualSense (gatilhos adaptáveis, feedback háptico, tudo funcionando).
- Tem uma boa conexão Wi-Fi dentro de casa, porque sem isso… esquece.
Agora, se você tava na esperança de ter um PlayStation portátil de verdade, tipo “jogar no metrô, na casa da sogra, no rolê”, aí não, mano. O Portal não é pra isso. Fora de casa até dá pra usar, mas exige uma conexão Wi-Fi bem estável tanto onde você tá quanto na sua casa, e sinceramente? Nem sempre rola bem.
E vale o preço?
Aí é questão de bolso, gosto e necessidade. Porque, se for parar pra pensar, o Portal custa basicamente o preço de um console de geração passada, e você tá comprando um acessório — não um videogame completo.
Se você tem grana sobrando e acha que vai usar muito, beleza, vai fundo. Mas se for aquela compra só pra “ver como é”, provavelmente vai largar na gaveta depois de uns meses.
Bora ser sinceros…
O PlayStation Portal não é um console ruim. Ele é honesto na proposta, só que muita gente se frustra por achar que é uma coisa que ele nunca prometeu ser.
Se você já tem um PS5, quer jogar longe da TV e tem uma boa conexão, ele pode ser bem legal. Se não tem PS5… nem perde tempo, porque o Portal não vai fazer absolutamente nada por você.