Jogue hoje mesmo PlayStation 2 no seu celular com o Nether SX2 atualizado

Se você já sonhou em jogar God of War, Dragon Ball Budokai Tenkaichi 3, Need for Speed Underground 2 ou até o clássico Bomba Patch diretamente do seu celular, esse momento chegou – e está melhor do que nunca. O emulador Nether SX2, um dos preferidos para rodar PS2 no Android, acaba de receber a atualização 2.0. E sim, dá pra dizer com segurança: a experiência de jogar PS2 no celular ficou ainda mais estável, fluida e acessível.

Embora o visual do app continue praticamente o mesmo, por trás dos menus aconteceram ajustes importantes. Para quem já estava usando, a nova versão é uma evolução discreta, mas eficaz. E para quem vai instalar pela primeira vez, é a porta de entrada ideal para uma biblioteca inteira de nostalgia rodando na palma da mão.

O que é o Nether SX2 e por que ele se destaca

O Nether SX2 é um emulador de PlayStation 2 feito para rodar jogos clássicos no Android. Ele tem suporte para salvar partidas, adicionar capinhas personalizadas, configurar troféus, mapear controles físicos ou jogar direto na tela. Mas o que realmente chama atenção é a estabilidade, que costuma ser o ponto fraco de muitos emuladores por aí.

Com a versão 2.0, o app passou a incorporar funções de outros projetos mais recentes (como o AetherSX2), trazendo melhorias no desempenho geral e compatibilidade com mais títulos. O foco foi manter tudo que já era bom e polir a performance sem complicar a interface.

Visual e configurações: o que mudou?

Logo de cara, o visual da tela inicial continua o mesmo: simples, funcional, com os jogos aparecendo por capinhas. Para o usuário final, nada mudou no layout. Mas nas configurações internas, houve atualizações nas opções de renderização, suporte a controles e otimização de memória.

A nova versão praticamente pegou o melhor do AetherSX2 e trouxe para dentro do Nether, garantindo mais estabilidade nos jogos pesados e uma fluidez ainda maior nos títulos clássicos.

Se você já jogava pelo app antes, vai perceber que o desempenho melhorou – mesmo que o menu continue igual. Se nunca usou, a instalação continua fácil e há tutoriais disponíveis com passo a passo completo de como adicionar jogos, capas e até troféus personalizados.

Clássicos testados: desempenho excelente em todos

PES PS2
PES no PlayStation 2

Nada melhor do que colocar o emulador à prova com alguns dos maiores clássicos do PS2. E os resultados não decepcionam. Aqui vão alguns exemplos que rodaram muito bem na nova versão:

  • Need for Speed Underground 2: rodou dublado, com estabilidade excelente
  • God of War: manteve 60 FPS, sem delays nos comandos
  • Guitar Hero: funcionou bem, embora tenha causado aquecimento mais rápido no celular
  • Dragon Ball Budokai Tenkaichi 3: desempenho alto, e melhor ainda com cooler ativado
  • Shadow of the Colossus: jogável do começo ao fim, fluido e estável
  • Bomba Patch Atualizado: times recentes, jogabilidade intacta, sem travamentos

Ver esses títulos rodando bem no celular não é só nostálgico. É prático. Dá pra conectar um controle via Bluetooth, plugar em uma tela maior com cabo ou simplesmente jogar no modo portátil, onde estiver.

Controle e resfriamento: pontos que fazem diferença

Um dos pontos que mais chamou atenção nos testes foi o aquecimento do celular. Alguns jogos, como Guitar Hero e Dragon Ball, exigem mais do processador e podem deixar o aparelho quente rapidamente.

A solução? Usar controles com cooler embutido ou um gamepad com ventoinha. Em testes com dispositivos com resfriamento ativo, a temperatura caiu de 42°C para 23°C. Isso não só aumenta o conforto durante a jogatina, como melhora o desempenho e evita engasgos.

Para quem leva os emuladores a sério, vale o investimento em um bom acessório com resfriamento. Modelos com RGB, suporte para celular e ventoinha já estão disponíveis no mercado a preços acessíveis.

Shadow of the Colossus, God of War e o lendário Bomba Patch

Entre tantos jogos, alguns se destacaram mais do que o esperado.

Shadow of the Colossus, que sempre foi um desafio técnico até para consoles originais, agora roda com fluidez até o fim. Isso mostra o quanto o emulador evoluiu.

God of War também impressiona. Gráficos fluidos, comandos responsivos, nenhuma queda de FPS aparente. Jogar com controle Bluetooth é praticamente igual ao console tradicional.

E claro, o eterno Bomba Patch. A versão testada estava atualizada com jogadores como Hulk, Rony, Daverson, e times como Fortaleza e Atlético. Mesmo em celulares medianos, rodou sem problemas.

Vale a pena instalar o Nether SX2 2.0?

Sim, especialmente se você curte jogar PS2 de forma prática e portátil. A versão 2.0 do Nether SX2 mantém o que já era bom e entrega mais estabilidade para os jogos pesados. O visual não mudou muito, mas o desempenho ficou mais confiável.

Só é bom lembrar: para tirar o máximo do app, use controles físicos e invista em resfriamento, principalmente se você joga por longos períodos.

Quem já usava o app deve atualizar sem medo. Quem ainda não experimentou, está diante de uma das melhores opções para rodar PS2 no Android em 2025.

Control, Alan Wake e mais por menos de R$15 na Days of Play 2025

Se você estava esperando o momento certo para aproveitar boas promoções no universo PlayStation, a hora chegou. A promoção Days of Play 2025 já está disponível e trouxe uma grande variedade de descontos em jogos digitais, mídia física, assinaturas da PlayStation Plus e até acessórios e consoles.

A campanha é válida até o dia 11 de junho e inclui ofertas que realmente chamam atenção, com preços históricos em vários títulos importantes da plataforma.

Descontos na PlayStation Plus

A assinatura da PlayStation Plus está com desconto para quem não tem plano ativo no momento. Ou seja, se a sua conta já possui uma assinatura em andamento, mesmo que esteja próxima de expirar, provavelmente você não verá a oferta aplicada.

Em contas sem assinatura ativa, os valores com desconto são:

  • Essential (1 ano): de R$ 359,90 por R$ 305,91
  • Extra (1 ano): de R$ 592,90 por R$ 444,67
  • Deluxe (1 ano): de R$ 691,90 por R$ 484,30

Entre os três, o plano Deluxe é o que oferece melhor custo-benefício, considerando a diferença de preço e o conteúdo adicional disponível.

Como economizar ainda mais

É possível reduzir ainda mais os preços usando gift cards promocionais. Basta comprar o valor necessário com desconto, resgatar o crédito na conta e concluir a compra com esse saldo. Essa alternativa funciona tanto para jogos quanto para assinaturas ou DLCs.

Jogos com os melhores preços históricos

A PlayStation Store colocou diversos jogos com os menores preços já registrados. Alguns destaques:

  • Alan Wake Remastered: R$ 14,92
  • Control Ultimate Edition: R$ 14,17
  • Mafia Trilogy: R$ 49,98
  • Tomb Raider Reboot Trilogy: R$ 62,37
  • Tomb Raider 1-3 Remaster: R$ 63,96
  • The Last of Us Part II: R$ 199,60
  • Astro Bot Rescue Mission: R$ 148,91
  • Red Dead Redemption 2: R$ 74,97
  • Batman Arkham Collection: R$ 24,99
  • Hogwarts Legacy PS4: R$ 74,97
  • Mortal Kombat 1: R$ 88,42

Ofertas inéditas e estreias em promoção

Alguns jogos estão com desconto pela primeira vez desde que foram lançados. É o caso de:

  • Forza Horizon 5: R$ 199,20
  • Indiana Jones and the Great Circle: R$ 279,92

Ambos estavam disponíveis apenas com preço cheio até agora, então pode ser a hora certa de aproveitar.

Vale mais a pena comprar físico ou digital?

Alguns títulos ainda valem mais a pena na mídia física, especialmente com parcelamento ou promoções em lojas como Amazon. The Last of Us Part I, por exemplo, costuma ser encontrado com melhor preço no formato físico.

Mas para quem tem um PS5 versão digital, as ofertas da PlayStation Store são a única opção. Nesse cenário, os preços digitais estão bem competitivos nesta campanha.

Faltaram os lançamentos da Sony?

Mesmo com a variedade, alguns jogadores sentiram falta de títulos mais recentes da própria Sony com cortes de preço mais agressivos. Muitos continuam com valores altos ou sequer entraram na promoção.

Ainda assim, para quem busca reforçar a biblioteca com clássicos, remasters e jogos bem avaliados, a Days of Play 2025 vale muito a pena.

Fique de olho: as promoções acabam logo

A campanha termina no dia 11 de junho, mas alguns produtos têm limite de estoque ou cupons que podem esgotar antes disso. Se encontrar algo interessante, é bom não demorar para garantir.

Vale também acompanhar diariamente, já que podem surgir promoções-relâmpago durante o período da campanha. E se você achar alguma oferta que não foi citada aqui, compartilhar com outros jogadores sempre ajuda.

Agora é possível jogar jogos de PS3 no Android? Veja como está funcionando o novo emulador

O ano de 2025 vem sendo marcante para quem é fã de jogos no celular. Depois do avanço nos emuladores de PC, agora chegou a vez dos títulos de PlayStation 3 ganharem espaço na tela dos smartphones Android. E o mais surpreendente: já existem títulos que estão rodando com desempenho impressionante.

Um novo aplicativo, ainda em suas versões iniciais, permite que usuários joguem games do PS3 direto do celular, com direito a títulos consagrados como God of War 3, Dragon Ball Z: Burst Limit, Need for Speed e até The Simpsons Game. Entenda como funciona essa tecnologia, suas limitações e o que esperar do futuro dessa revolução mobile.

O que é o emulador APS3E?

O APS3E é o nome do aplicativo que promete realizar o sonho antigo de muitos jogadores: rodar jogos de PlayStation 3 diretamente no Android, sem precisar de console ou streaming. A proposta é simples: instalar o emulador, carregar as ISOs dos jogos e começar a jogar.

Apesar de ainda estar em estágio inicial, o aplicativo já apresenta bons resultados com alguns títulos — especialmente os que possuem até 5 GB de tamanho. Isso o torna ideal para jogos 2D ou menos exigentes graficamente, embora também tenha surpreendido com títulos mais pesados em dispositivos potentes.

Funcionalidades que já estão funcionando

ps3 jogos baratos
“The Last of Us” e “GTA V” são sucessos do PS3!

Mesmo em fase de desenvolvimento, o APS3E já conta com uma estrutura funcional que permite:

  • Rodar ISOs e arquivos PKG diretamente da memória do aparelho.
  • Carregar jogos com compilação de shaders.
  • Interface simples, com suporte para múltiplos jogos.
  • Sistema de instalação de firmware e biblioteca personalizada.
  • Possibilidade de configurar opções gráficas no modo manual.

Jogos como Dragon Ball Z: Burst Limit rodam com fluidez surpreendente, mesmo sem configurações avançadas. Outros títulos 2D, como Terraria e Child of Light, também entregam desempenho sólido.

Requisitos mínimos para rodar bem

É importante destacar que o desempenho varia de acordo com o hardware do dispositivo. Mesmo aparelhos intermediários podem rodar alguns títulos, mas os melhores resultados são obtidos em smartphones com:

  • Processador Snapdragon topo de linha (séries 800 ou superiores).
  • Pelo menos 6 GB de RAM.
  • Sistema Android atualizado.
  • Armazenamento suficiente para jogos entre 2 GB e 5 GB.

A recomendação, por enquanto, é focar em jogos mais leves, evitando títulos que exigem mais processamento gráfico.

Passo a passo: como instalar e configurar

Para usar o emulador, é necessário seguir alguns passos básicos:

  1. Baixar os arquivos necessários:
    • Emulador APS3E (APK)
    • Firmware oficial do PS3
    • Aplicativos auxiliares, como o ZArchiver
  2. Instalar os aplicativos:
    • Use o ZArchiver para navegar até a pasta de downloads e instalar o APK do emulador.
    • Dê todas as permissões solicitadas pelo app.
  3. Instalar o firmware:
    • Abra o emulador.
    • Vá no menu e selecione “Instalar Firmware”.
    • Navegue até o local onde o arquivo foi salvo e confirme.
  4. Adicionar os jogos:
    • Vá até a opção “Instalar ISO/PKG”.
    • Escolha o arquivo do jogo no formato compatível.
    • Após a instalação, atualize a lista com a opção “Refresh”.
  5. Configurações avançadas:
    • A configuração gráfica precisa ser feita manualmente.
    • Acesse a pasta aps3e/configs usando o ZArchiver.
    • Edite o arquivo de texto e altere a renderização para Vulkan, se desejar.
    • Também é possível ajustar resolução, proporção de tela e comportamento da emulação.

Esses ajustes são recomendados apenas para usuários mais experientes. O aplicativo ainda não conta com um painel gráfico de configurações diretamente na interface.

Ainda não roda todos os jogos

Vale lembrar que não são todos os jogos de PS3 que funcionam com o emulador. Até o momento, a maioria dos títulos compatíveis são os mais leves, que exigem menos recursos gráficos e têm menor tamanho de arquivo. Ainda assim, é possível jogar experiências completas com razoável estabilidade.

Entre os títulos que tiveram bom desempenho, destacam-se:

  • Dragon Ball Z: Burst Limit
  • The Simpsons Game
  • Terraria
  • Child of Light
  • Shield of the Light Trial

Os jogos mais pesados ou com mais de 5 GB apresentam instabilidades ou não funcionam. Mas a expectativa é que novas versões do APS3E melhorem a compatibilidade ao longo de 2025.

Pirataria: um ponto sensível

Embora o emulador permita rodar ISOs de jogos do PS3, é importante destacar que o uso de arquivos obtidos de forma não oficial pode ser considerado pirataria. O desenvolvedor do conteúdo deixa claro que não incentiva a prática, nem fornece links diretos para jogos.

A recomendação é que cada usuário faça sua própria pesquisa, ciente dos riscos envolvidos, especialmente no que diz respeito a direitos autorais e estabilidade do sistema.

O futuro da emulação de PS3 no Android

O lançamento do APS3E abre portas para uma nova era da emulação mobile. Jogar títulos de PlayStation 3 diretamente no celular era algo impensável há poucos anos, e agora se torna uma realidade, ainda que com limitações.

Se a comunidade de desenvolvedores continuar apoiando o projeto, e se o aplicativo continuar recebendo melhorias, é possível imaginar um futuro onde a biblioteca do PS3 esteja quase totalmente acessível na palma da mão.

Ainda é cedo para falar em “substituir o console”, mas para quem curte experimentar novas tecnologias e tem um celular potente, o APS3E representa uma evolução empolgante.

Resumo da experiência atual

  • Funciona? Sim, com vários jogos.
  • É fácil de usar? Sim, com passos simples e organização clara.
  • Todos os jogos funcionam? Não, especialmente os mais pesados.
  • Vale a pena testar? Sim, para quem tem um bom celular e curte emulação.

O emulador ainda está em desenvolvimento, mas já é uma das grandes surpresas de 2025 no universo mobile. Para quem viveu a geração do PS3 e agora busca reviver esses clássicos de forma portátil, essa pode ser uma excelente oportunidade.

Elden Ring Nightreign: como funciona o spin-off que mistura soulslike com battle royale

O universo de Elden Ring acaba de ganhar uma expansão ousada, diferente de tudo que a From Software já produziu. Elden Ring Nightreign é um spin-off que leva a experiência da série para um formato completamente novo, combinando elementos clássicos dos soulslike com mecânicas inspiradas em battle royale e sobrevivência cooperativa.

O resultado é uma proposta desafiadora, intensa e, ao mesmo tempo, muito diferente do jogo base. Mas será que essa mistura funciona?

Aqui está um panorama completo sobre como é a experiência de jogar Elden Ring Nightreign, seus pontos fortes, fracos e tudo o que você precisa saber antes de se aventurar nesse novo mundo.

Uma releitura ousada do universo de Elden Ring

Diferente do jogo base, Elden Ring Nightreign não é um RPG de mundo aberto tradicional. Ele é estruturado em missões chamadas de expedições, que podem ser jogadas tanto no modo solo quanto em modo cooperativo para três jogadores.

O ponto central do jogo é explorar mapas que se comportam de forma dinâmica, acumulando recursos, derrotando inimigos e, ao final de cada ciclo, enfrentar um chefe poderoso que representa o ápice daquela missão.

A mesa redonda como hub do jogo

Elden Ring Nightreign 2

O jogo mantém elementos familiares aos fãs da franquia. A Mesa Redonda, local icônico do Elden Ring original, retorna como o hub central de Nightreign.

É a partir dali que os jogadores acessam todos os recursos essenciais do jogo:

  • Loja de itens e melhorias
  • NPCs com missões secundárias ou informações
  • Campo de treinamento, onde é possível testar habilidades, comandos, armas e entender o funcionamento das diferentes classes.
  • Seleção de expedições, que define qual será o alvo principal da missão.

Esse ambiente funciona como o ponto de preparação antes de partir para os desafios do mundo externo.

Estrutura das expedições: exploração, sobrevivência e batalha contra o tempo

Cada expedição começa de forma semelhante: você e sua equipe (ou sozinho, se preferir) são lançados em um mapa aberto, no início de um ciclo de dia.

O objetivo inicial é explorar livremente o cenário, derrotar inimigos menores e coletar runas, equipamentos e upgrades. As atividades incluem:

  • Exploração de igrejas, que fornecem mais frascos de cura.
  • Derrotar chefes opcionais em ruínas, que garantem runas e itens especiais.
  • Encontrar baús, santuários e pontos de interesse que oferecem melhorias cruciais.

Esse loop inicial é fundamental, já que a progressão do personagem dentro da expedição faz toda a diferença no sucesso contra os desafios mais avançados.

A chuva que fecha o mapa: uma mecânica de pressão constante

Conforme o dia avança, uma chuva mortal começa a se espalhar pelo mapa, reduzindo progressivamente as áreas seguras.

É possível atravessar zonas atingidas pela chuva, mas ela causa dano constante, forçando os jogadores a se manterem dentro de uma região específica.

Quando chega o final do ciclo do dia, o mapa se restringe quase completamente, deixando apenas uma pequena área onde acontece a batalha contra o chefe do dia.

Derrotando esse boss, inicia-se um novo ciclo de dia, com o mapa novamente liberado para exploração — até que, ao final, surge o chefe final da expedição, aquele que foi selecionado no início da missão.

O combate é brutal, estratégico e focado em cooperação

Elden Ring 1

Assim como nos jogos tradicionais da From Software, o combate exige:

  • Gestão de estamina
  • Uso inteligente de ataques fracos, fortes e carregados
  • Defesa com escudos e contra-ataques após bloqueios bem-sucedidos
  • Uso de armas em uma ou duas mãos, além de magias e habilidades passivas

Uma diferença marcante é que, no modo cooperativo, os aliados podem reviver uns aos outros, o que torna a exploração e as batalhas muito mais dinâmicas e menos punitivas.

No modo solo, essa possibilidade não existe. Se você morrer, a expedição falha imediatamente. Isso torna a experiência single player consideravelmente mais difícil e, muitas vezes, frustrante.

Sistema de classes: cada personagem, uma função vital

Elden Ring Nightreign oferece uma variedade de classes, cada uma com funções bem definidas e habilidades únicas. Algumas das principais são:

  • Corsário: Guerreiro pesado, focado em dano bruto e quebra de postura. Forte em combate corpo a corpo, mas lento.
  • Olho de Ferro: Arqueiro que se destaca no suporte à distância, sendo fundamental tanto para reviver aliados quanto para aplicar efeitos como veneno e congelamento.
  • Guardião: Tanque clássico, capaz de atrair a atenção dos inimigos e proteger o grupo com escudos poderosos.

A chave para o sucesso no modo cooperativo é formar times balanceados, combinando classes de combate corpo a corpo com personagens de suporte e ataque à distância.

Progressão e sinergia de equipamentos

Durante as expedições, armas e armaduras podem ser encontradas com atributos aleatórios e bônus passivos, o que permite criar combinações e sinergias específicas para o seu estilo de jogo.

Esses bônus podem incluir:

  • Aumento de atributos como força, destreza ou inteligência.
  • Melhoria na eficácia de magias, golpes carregados ou ataques com duas mãos.
  • Aumento de resistência a efeitos negativos ou quebra de postura dos inimigos.

Além disso, é possível equipar relíquias, que funcionam como perks adicionais, personalizando ainda mais o personagem.

A trilha sonora rouba a cena

Um dos pontos que mais impressiona em Nightreign é a trilha sonora. As músicas são grandiosas, orquestradas e possuem uma presença constante durante a exploração e, especialmente, nas batalhas contra os chefes.

O trabalho de áudio não fica atrás. Efeitos como sons de espadas colidindo, gritos dos inimigos, quebra de postura e explosões são incrivelmente bem executados, aumentando ainda mais a imersão.

Pontos positivos e negativos

Pontos fortes:

  • Combate extremamente sólido, fiel ao DNA da From Software.
  • Loop viciante de exploração, coleta e aprimoramento.
  • Cooperação bem implementada, com sistema de reviver aliados.
  • Sistema de classes balanceado e estratégico.
  • Trilha sonora e ambientação impecáveis.

Pontos negativos:

  • Experiência solo extremamente punitiva e, por vezes, frustrante.
  • Problemas técnicos como quedas de frame rate, especialmente em momentos com muitos efeitos na tela.
  • Gráficos competentes, mas abaixo do esperado para a atual geração.
  • Repetição pode aparecer após muitas expedições, principalmente jogando sozinho.

Elden Ring Nightreign: vale a pena?

Se você é fã do universo Soulsborne, gosta de desafios e tem amigos para jogar em coop, Elden Ring Nightreign entrega uma experiência intensa, diferente e extremamente divertida.

Por outro lado, se seu perfil é de quem prefere jogar solo, a experiência pode se tornar excessivamente difícil, punitiva e até cansativa após algumas expedições.

No fim das contas, Nightreign é uma expansão experimental, que quebra paradigmas do que se espera da From Software, e faz isso de forma competente, ainda que com ressalvas.

É, sem dúvida, um jogo que vale ser experimentado, especialmente por quem busca uma nova forma de se aventurar no universo brutal de Elden Ring.

Medal of Honor: Frontline no PS2 — O clássico da Segunda Guerra que marcou uma geração

Se existe um jogo que definiu o gênero de tiro na geração PlayStation 2, sem dúvida é Medal of Honor: Frontline. Lançado em 2002, o jogo se tornou um dos títulos mais icônicos de guerra da era dos 128 bits. Ele não só marcou a história dos shooters, como também moldou a forma como os jogos retratariam a Segunda Guerra Mundial por muitos anos.

Antes de Call of Duty dominar o gênero, quem reinava absoluto era Medal of Honor. E no PS2, Frontline foi simplesmente a obra-prima da série.

A proposta de Medal of Honor: Frontline

Frontline leva o jogador para o auge da Segunda Guerra Mundial, colocando você na pele do tenente Jimmy Patterson, um agente da OSS (o Serviço de Inteligência dos Estados Unidos, precursor da CIA). Sua missão? Participar de operações secretas, sabotar forças nazistas e ajudar os aliados a vencerem a guerra na Europa.

O jogo começa de forma épica, com uma reinterpretação do Dia D, na invasão da Normandia, em uma das aberturas mais memoráveis da história dos games.

Na época, era impossível não ficar impressionado. A trilha sonora cinematográfica, os sons das balas passando, os gritos dos soldados, o som das explosões e o caos na praia criavam uma imersão jamais vista num console até então.

Gameplay: simples, mas eficiente

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Medal of Honor: Frontline foi projetado pensando na experiência de campanha. Naquela época, o foco era single player, e o jogo entregava missões bem construídas, variadas e cheias de momentos memoráveis.

As mecânicas eram simples:

  • Mira com assistência leve.
  • Arsenal clássico da época, com rifles, metralhadoras, pistolas e explosivos.
  • Design de fases que mesclava combate aberto com infiltrações e sabotagens.

Para os padrões de hoje, a movimentação pode parecer travada e o combate simplificado, mas em 2002, era simplesmente revolucionário jogar algo com esse nível de imersão no PlayStation 2.

Missões que entraram para a história

O jogo conta com uma campanha que passa por diversos cenários da Europa ocupada, incluindo:

  • A praia da Normandia, na missão de abertura inesquecível.
  • Vilarejos franceses dominados pelos nazistas.
  • Cidades industriais e linhas ferroviárias usadas pelo exército alemão.
  • Castelos e bunkers nazistas, onde o jogador precisava sabotar armas e recuperar informações secretas.

Cada missão tinha um equilíbrio perfeito entre combate intenso, exploração e objetivos táticos.

Trilha sonora: nível de cinema

Se tem um elemento que merece ser destacado é a trilha sonora, composta por Michael Giacchino, que anos depois se tornaria ganhador do Oscar.

A música de Medal of Honor: Frontline é absolutamente cinematográfica, com orquestra completa, criando tensão, emoção e uma imersão absurda. Até hoje, ela é considerada uma das trilhas mais bonitas e impactantes da história dos videogames.

Gráficos e som para a época

Para os padrões do PS2, Medal of Honor: Frontline impressionava muito. Cenários detalhados, ambientes destruíveis, modelagem caprichada dos soldados e efeitos sonoros de altíssimo nível.

Explosões, passos, tiros e até o som dos aviões cruzando os céus eram reproduzidos de forma extremamente realista para aquele período da indústria.

O impacto de Medal of Honor: Frontline no PS2

Frontline não foi só mais um jogo de tiro. Ele definiu um padrão de como contar histórias de guerra nos games.

Antes dele, poucos jogos tinham coragem de apostar em campanhas tão cinematográficas. A abertura na praia da Normandia, por exemplo, inspirou diretamente cenas que mais tarde apareceram em outros jogos e até em filmes.

Frontline pavimentou o caminho para o surgimento de franquias como Call of Duty, que anos depois herdaria e aperfeiçoaria o legado deixado pela série Medal of Honor.

Os defeitos que o tempo não perdoou

É claro que, olhando hoje, Medal of Honor: Frontline carrega limitações:

  • Inteligência artificial simples, com inimigos muitas vezes previsíveis.
  • Jogabilidade um pouco engessada, típica dos shooters da época.
  • Ausência de modos online, que só apareceriam na série nos jogos seguintes.

Mas essas limitações nunca foram suficientes para tirar o brilho de uma campanha tão bem construída, emocionante e divertida.

Medal of Honor: Frontline ainda vale jogar?

Para quem viveu aquela época, vale e muito revisitar Medal of Honor: Frontline no PS2. É uma aula de design, narrativa e construção de atmosfera.

Para os mais novos, pode parecer datado em termos de gameplay, mas ainda assim, como experiência histórica, artística e de design, continua sendo um jogo que merece ser conhecido.

Ele também ganhou uma versão remasterizada no PlayStation 3, dentro da edição especial de Medal of Honor (2010), com gráficos aprimorados e som melhorado, mantendo toda a essência do clássico.

Medal of Honor: Frontline no PS2 — um clássico que nunca será esquecido

Medal of Honor: Frontline não foi só um jogo. Foi uma experiência que marcou uma geração inteira de jogadores. Ele colocou milhões de pessoas no meio da Segunda Guerra como nenhum outro jogo tinha feito antes.

Foi épico, emocionante e, até hoje, é lembrado como um dos maiores acertos da EA e da indústria dos games naquela geração. Se você teve um PS2, é quase impossível que esse jogo não tenha passado pelas suas mãos. E se nunca jogou, talvez seja a hora de descobrir porque Medal of Honor: Frontline é, até hoje, uma lenda dos videogames.

O PSP era perfeito… mas esses erros fizeram ele cair no esquecimento

O PlayStation Portable, ou simplesmente PSP, foi um dos consoles portáteis mais incríveis já lançados. Uma verdadeira revolução na época. Ele entregava gráficos absurdos, funções que nenhum outro portátil tinha e uma experiência que parecia coisa de outro mundo em 2004.

Mas se ele era tão bom, surge a pergunta inevitável: por que o PSP caiu no esquecimento e não virou uma linha tão forte quanto poderia?

A resposta é amarga, mas real. O PSP era perfeito… mas a Sony cometeu alguns erros que custaram caro. E eles foram decisivos para o destino do portátil.

O problema do UMD: uma boa ideia que envelheceu mal

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Na teoria, o UMD (Universal Media Disc) era revolucionário. Capaz de armazenar jogos, filmes, músicas e vídeos em qualidade muito acima dos cartuchos da época.

Na prática, o UMD carregava uma série de problemas que, com o tempo, começaram a incomodar os jogadores:

  • Barulho: o leitor óptico fazia ruído constante, quebrando a imersão.
  • Carregamento lento: bem mais lento que cartuchos ou memória flash.
  • Fragilidade: os discos riscavam fácil e as capinhas de plástico quebravam.
  • Bateria drenando rápido: o leitor óptico consumia muita energia, derrubando a autonomia do console.

Quando os smartphones e dispositivos com armazenamento em memória flash ficaram populares, o UMD rapidamente pareceu algo ultrapassado.

Suporte fraco da Sony no Ocidente

Enquanto no Japão o PSP recebia jogos, marketing e até suporte prolongado, a Sony no Ocidente tratava o portátil quase como um produto secundário.

Muitos títulos incríveis ficaram presos no mercado asiático, nunca chegaram oficialmente na América ou na Europa, e quando vinham, demoravam anos.

Além disso, o marketing da Sony nos EUA e na Europa era confuso. Eles vendiam o PSP como um híbrido de videogame, tocador de filmes, música, fotos, navegador de internet e tudo mais, menos como um videogame em primeiro lugar. Isso prejudicou a comunicação com o público e deixou o PSP sem uma identidade forte fora do Japão.

Pirataria: o golpe que abalou a geração

A pirataria foi, ao mesmo tempo, o que popularizou e destruiu o PSP.

Com desbloqueios absurdamente fáceis, o portátil virou sinônimo de rodar não só jogos piratas, mas também filmes, músicas, emuladores e aplicativos alternativos.

Para o usuário, isso parecia maravilhoso. Mas para os estúdios, editoras e até a própria Sony, virou um pesadelo. As vendas de jogos despencaram em vários mercados, desenvolvedores perderam interesse em investir no portátil e o suporte de grandes empresas foi secando com o tempo.

A própria Sony nunca conseguiu criar um sistema realmente seguro contra desbloqueio. Cada atualização de firmware era seguida, dias depois, por um novo hack disponível na internet.

Marketing confuso e falta de direcionamento

O PSP sofreu de algo que nunca afetou o PS1, PS2 ou PS3: a falta de uma proposta clara.

Enquanto a Nintendo vendia o DS com um foco direto — jogos divertidos, inovadores, para todos — a Sony parecia indecisa:

  • É um console de bolso?
  • É um tocador de filmes?
  • É um media player?
  • É um mini PS2 portátil?

O excesso de funções, que hoje parece uma vantagem, acabou criando confusão na cabeça do público. Muita gente não entendia se o PSP era um console portátil ou um media player cheio de restrições.

Quando a concorrência começou a oferecer smartphones cada vez mais potentes e acessíveis, que faziam tudo isso de forma mais prática, o PSP começou a perder espaço.

Outros erros que pesaram na balança

Além dos pontos principais, alguns outros fatores também contribuíram para o PSP não ter ido tão longe quanto poderia:

  • Poucos jogos localizados: A ausência de dublagem e até legendas em português em muitos jogos afastou parte do público.
  • Falta de integração total com o PS2 e PS3: Apesar de algumas funções remotas, o PSP nunca virou uma extensão real dos consoles de mesa da época.
  • Modelo digital forçado no PSP Go: A Sony tentou abandonar o UMD antes da hora, lançando o PSP Go totalmente digital, mas o mercado ainda não estava pronto para isso. As vendas foram um fracasso.

O PSP não morreu. Ele virou lenda

Mesmo com todos esses erros, o PSP nunca deixou de ser incrível. Na verdade, hoje ele é um dos consoles mais lembrados com carinho pela comunidade gamer.

O que a Sony fez na época foi simplesmente visionário. O PSP antecipou uma geração inteira de tecnologias. Foi o primeiro a entender que as pessoas queriam um console que também fosse tocador de música, filme, internet, hub multimídia e muito mais.

O problema é que ele nasceu em um mundo que ainda não estava pronto para isso — e, principalmente, foi traído por erros que poderiam ter sido evitados.

O PSP era perfeito… mas a indústria não estava preparada

Se você teve um PSP, sabe exatamente do que estamos falando. Foi uma experiência que marcou uma geração inteira.

E talvez o maior erro não tenha sido do console, mas da indústria, que não soube, na época, entender o que aquele pequeno aparelho estava tentando fazer.

O PSP não caiu no esquecimento. Ele virou uma lenda. Uma daquelas que quem viveu, jamais esquece.

Jogos de PSP que estão valendo uma fortuna em 2025 — e você nem imaginava

Se você foi dono de um PSP, provavelmente nem imaginava que aqueles discos UMD guardados na gaveta poderiam virar verdadeiros tesouros. Em 2025, com o colecionismo de games em alta, alguns jogos do portátil da Sony simplesmente explodiram de valor.

A procura cresceu, a oferta diminuiu e, somando isso à nostalgia, o resultado não poderia ser outro: preços absurdos em marketplaces, grupos de colecionadores e sites de leilão.

E o mais curioso? Muitos desses jogos não eram considerados ultra raros na época, mas hoje valem uma pequena fortuna.

Se você tem algum desses guardado, talvez esteja sentado em cima de um ouro digital sem saber.

Persona 3 Portable

Na época, já era um jogo respeitado entre fãs de RPG, mas não tinha tanta projeção global. Hoje, Persona virou uma das maiores franquias do gênero, e o PSP recebeu uma versão que, até recentemente, era exclusiva do portátil.

O resultado? Cópias completas de Persona 3 Portable podem ultrapassar os R$ 1.500 a R$ 2.500 dependendo do estado, principalmente se forem na versão americana com manual e mídia impecáveis.

Castlevania: The Dracula X Chronicles

Esse aqui é praticamente um item obrigatório no mundo do colecionismo. O jogo traz um remake de Rondo of Blood, que até então era inédito fora do Japão, e ainda inclui como bônus desbloqueável uma versão de Symphony of the Night, considerado um dos maiores jogos de todos os tempos.

Com essa carga histórica, não é de se espantar que as cópias completas cheguem a R$ 2.000 ou mais, especialmente as em estado de conservação perfeito. Se for lacrado, passa fácil dos R$ 3.500.

Crisis Core: Final Fantasy VII (Edição Especial)

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O jogo base já tem seu valor, mas a Edição Especial de Crisis Core virou um dos itens mais desejados do PSP. Essa versão vinha com embalagem metálica, artes exclusivas e, dependendo da região, até trilha sonora ou cards colecionáveis.

Hoje, encontrar essa edição completa e bem cuidada custa acima de R$ 3.000, podendo ultrapassar os R$ 5.000 se estiver lacrada.

E vale lembrar: com o lançamento do remake Crisis Core Reunion, o interesse só aumentou, elevando ainda mais os preços da edição original do PSP.

Jeanne D’Arc

Na época, era um RPG tático muito elogiado, mas não teve grandes holofotes fora do nicho. Resultado? Tiragem baixa e pouca disponibilidade no mercado atual.

Hoje, Jeanne D’Arc é considerado uma verdadeira relíquia do gênero no PSP. Uma cópia completa e em bom estado dificilmente sai por menos de R$ 1.500, podendo chegar a R$ 2.500 dependendo da condição.

Metal Gear Ac!d 2

A série Metal Gear teve dois jogos táticos baseados em cartas no PSP. O segundo, Metal Gear Ac!d 2, é o mais raro da dupla.

Além do fator colecionável, ele vinha com um acessório chamado Solid Eye, um visor que simulava 3D no próprio PSP — algo extremamente inovador para a época.

Hoje, cópias completas com o Solid Eye intacto podem valer entre R$ 1.500 e R$ 3.000, e se estiver lacrado, o valor dispara ainda mais.

Silent Hill Origins

O terror psicológico da Konami também ganhou vida no PSP, e adivinha? Virou ouro no colecionismo.

Com o tempo, qualquer item da série Silent Hill se tornou extremamente valorizado, seja por tiragens limitadas ou pelo culto em torno da franquia.

Uma cópia de Silent Hill Origins completa e em ótimo estado não sai por menos de R$ 1.800, podendo passar de R$ 2.500 em estado próximo ao novo.

Outros jogos que também subiram absurdamente de preço

Além dos destaques principais, existem outros títulos que seguem o mesmo caminho da valorização:

  • Lunar: Silver Star Harmony – RPG clássico que hoje ultrapassa R$ 2.000 em bom estado.
  • The 3rd Birthday – Spin-off da franquia Parasite Eve, chega fácil na casa dos R$ 1.500.
  • Ys Seven e Ys: Oath in Felghana – RPGs que não baixam de R$ 1.000 a R$ 1.800.
  • Gurumin: A Monstrous Adventure – RPG de ação que surpreendeu e hoje vale mais de R$ 1.500.
  • Tactics Ogre: Let Us Cling Together – item de desejo dos fãs de RPG tático, chegando a R$ 2.000 ou mais.

Por que os jogos de PSP ficaram tão caros?

A valorização absurda do PSP tem alguns motivos claros:

  • Tiragens menores do que consoles de mesa.
  • Muita perda de mídia física ao longo dos anos (risco, danos, extravio).
  • Crescimento explosivo do mercado de colecionismo.
  • Interesse crescente na geração dos anos 2000 e início dos anos 2010.
  • O fato do PSP ter sido um portátil muito à frente de seu tempo, com uma base de fãs que não para de crescer.

Está na hora de olhar aquela gaveta com carinho

Se você tem um PSP guardado, ou melhor, se ainda tem os jogos originais completos, com caixa e manual, talvez você nem saiba, mas está sentado em cima de uma verdadeira mina de ouro.

O mercado de colecionismo não para de crescer, e os jogos de PSP estão entre os que mais se valorizaram nos últimos anos. E, se depender da nostalgia e da raridade, essa valorização só tende a continuar subindo.

Portanto, antes de pensar em vender ou doar, dê uma olhada no quanto seus velhos jogos podem estar valendo. Você pode se surpreender muito.

Por que o PSP foi muito à frente do seu tempo? Veja como ele revolucionou o mercado

Quando o PlayStation Portable (PSP) chegou às prateleiras em 2004, o mundo dos games portáteis simplesmente não estava preparado. A Nintendo reinava absoluta no segmento, e ninguém imaginava que a Sony, logo em sua estreia no mercado de portáteis, conseguiria causar tanto impacto.

Mas o que muita gente esquece é que o PSP não foi só um portátil poderoso. Ele foi, de fato, um dispositivo muito à frente do seu tempo. Mais do que jogar, o PSP oferecia funcionalidades que nem mesmo consoles de mesa entregavam direito na época.

O que ele fazia em 2004 e 2005, só se tornou padrão na indústria quase uma década depois.

Um portátil que era muito mais que videogame

O PSP não era apenas um console. Ele era um verdadeiro centro de entretenimento portátil, algo inédito até então.

Enquanto a concorrência se limitava basicamente a rodar jogos, o PSP oferecia uma lista enorme de recursos que transformavam ele em algo muito maior.

Na prática, o PSP foi o primeiro console de bolso que parecia um console de mesa na sua mão — e ainda ia além.

Filmes em UMD: cinema no bolso

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O PSP popularizou os discos UMD (Universal Media Disc), que não serviam só para jogos. Uma das maiores inovações foi a possibilidade de assistir filmes completos em qualidade absurda para um portátil da época.

Em uma época em que streaming nem existia e assistir filmes no celular era impensável, você podia carregar no bolso filmes como Homem-Aranha, Velozes e Furiosos, Piratas do Caribe, Star Wars, Matrix, Senhor dos Anéis, entre dezenas de outros.

Era simplesmente surreal ter acesso a um catálogo de filmes de Hollywood na palma da mão em 2005.

Música e vídeos: um player multimídia completo

O PSP também funcionava como um tocador de música e player de vídeos.

Antes dos smartphones, ele permitia carregar suas músicas em MP3, criar playlists, assistir vídeos baixados e até navegar por fotos. Na prática, ele fazia tudo o que o iPod fazia, só que também rodava jogos AAA e filmes em disco.

Era como ter um console, um iPod e um mini DVD portátil no bolso.

Navegador de internet embutido

Em pleno 2005, o PSP tinha navegador de internet Wi-Fi embutido.

Você podia acessar sites, fóruns, ler notícias, usar redes sociais da época e até acessar o MSN (com alguns truques e aplicativos não oficiais).

Tudo isso antes dos celulares terem 3G ou internet de verdade. O PSP basicamente foi o primeiro console que te dava acesso à web onde tivesse Wi-Fi.

Conectividade com PS3 e até PS4

Modelos de PSP qual escolher em 2025

O PSP tinha funções que, na época, pareciam ficção científica. Uma delas era a possibilidade de se conectar remotamente com o PS3.

Isso permitia acessar arquivos do console, ver vídeos, ouvir músicas e até rodar alguns jogos remotamente. Esse conceito, que mais tarde virou padrão com o Remote Play no PS4, PS5 e no atual PlayStation Portal, começou no PSP.

Era a primeira vez que um console de mesa e um portátil trabalhavam em conjunto de forma tão integrada.

Download de jogos, demos e conteúdo digital

O PSP foi um dos primeiros consoles que abraçou de verdade a distribuição digital.

Muito antes da PSN ser o que é hoje, o PSP já oferecia:

  • Demos gratuitas de jogos
  • Jogos completos para download
  • Temas, wallpapers e atualizações de sistema diretamente pela loja digital

Hoje parece óbvio, mas na época era algo totalmente revolucionário. Comprar jogos sem sair de casa, sem precisar de mídia física, em um portátil, era quase coisa de outro mundo.

Gráficos que humilhavam qualquer outro portátil

Não dá pra falar de PSP sem lembrar que, graficamente, ele estava anos-luz à frente do seu tempo.

Enquanto a concorrência rodava gráficos 2D ou modelos simples em 3D, o PSP entregava experiências que eram, literalmente, gráficos de PlayStation 2 no bolso.

Jogos como God of War: Chains of Olympus, GTA Liberty City Stories, Metal Gear Solid: Peace Walker, Tekken 6, Monster Hunter Freedom Unite e Gran Turismo não existiam em nenhum outro portátil com aquele nível de qualidade.

Era, de fato, uma experiência de console de mesa, na sua mão.

Streaming de música e vídeos antes de todo mundo

Em algumas regiões, o PSP teve até serviços pioneiros de streaming. Antes mesmo de Spotify e Netflix se tornarem gigantes, a Sony já testava serviços como Video Unlimited e Music Unlimited, onde você podia ouvir músicas ou assistir filmes via Wi-Fi.

E tudo isso em um portátil lançado em 2004.

Retrocompatibilidade e emuladores

O PSP também ganhou uma leva enorme de ports de PS1 e de jogos clássicos, além de uma comunidade de homebrews gigantesca que transformou ele numa verdadeira central de emulação.

Era possível rodar Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy, Master System, PS1 e até arcade, tudo direto na palma da sua mão.

O PSP estava à frente de seu tempo. Mas o mundo não estava preparado

O que o PSP entregou em 2004 e 2005, só virou realidade de forma massiva anos depois, com a popularização dos smartphones, do streaming e dos consoles híbridos.

Ele foi o primeiro dispositivo portátil que entendeu que as pessoas não queriam só jogar, mas também ouvir música, assistir filmes, acessar a internet e ter tudo no mesmo lugar.

Se hoje o conceito do Nintendo Switch, Steam Deck, ROG Ally e até do PlayStation Portal parece tão natural, é porque o PSP plantou essa ideia lá atrás.

O mercado não estava preparado. Mas quem teve um PSP sabe exatamente como aquele console foi muito além de sua época. E quem viveu, sabe que nunca mais apareceu nada igual.

PS5 ou Xbox Series: quem venceu a geração até agora?

A guerra dos consoles nunca sai de pauta. E em 2025, mais de três anos após o lançamento dos dois consoles, a pergunta segue ecoando nas comunidades gamer: afinal, quem venceu a geração até agora, PS5 ou Xbox Series?

Aqui não é só uma questão de hardware. É disputa de exclusivos, serviços, preço, vendas, comunidade e, principalmente, quem conseguiu entregar mais valor ao jogador até aqui.

Vendas: quem colocou mais console na casa do jogador?

Neste ponto não há discussão. O PlayStation 5 lidera com folga.

Estimativas indicam que, até 2025, o PS5 ultrapassou 60 milhões de unidades vendidas globalmente. Enquanto isso, a soma de Xbox Series X e S gira em torno de 30 a 35 milhões.

Na prática, o PS5 vendeu quase o dobro. A Sony domina com folga mercados como Europa, Japão e América Latina, enquanto o Xbox mantém força nos Estados Unidos e no Reino Unido, mas sem conseguir equilibrar o placar global.

Ponto para o PS5.

Exclusivos: quem entrega mais?

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A disputa de exclusivos pesa, e muito.

O PS5 mantém a tradição de apostar em narrativas cinematográficas, jogos single player de altíssimo nível e experiências que, de fato, definem gerações.

Entre os destaques do PS5 estão:

  • Spider-Man 2
  • God of War Ragnarok
  • Horizon Forbidden West
  • Demon’s Souls Remake
  • Final Fantasy XVI (temporário)
  • The Last of Us Part I e II Remastered
  • Ratchet & Clank: Rift Apart

Do lado do Xbox, os principais nomes são:

  • Forza Horizon 5
  • Starfield
  • Hi-Fi Rush
  • Flight Simulator
  • Halo Infinite (mas ficou aquém das expectativas)

Apesar de Starfield e Forza serem grandes acertos, o line-up do Xbox ainda não compete de igual pra igual em quantidade e impacto cultural. A promessa é de que o futuro traga mais peso com títulos como Fable, Hellblade II, Avowed e os jogos da Activision Blizzard, mas até agora, o PS5 entregou mais.

Ponto para o PS5.

Game Pass vs PS Plus: quem leva?

Sony Anuncia Novo Estúdio para Desenvolver Jogo Exclusivo de PS5

Aqui o jogo muda de lado.

O Game Pass revolucionou o mercado de games. Jogos first party no lançamento, catálogo robusto, acesso no console, PC e até na nuvem, com um custo-benefício que simplesmente não tem concorrente direto.

O PS Plus Extra e Deluxe melhoraram muito desde suas reformulações, mas a Sony ainda não oferece lançamentos próprios no serviço no dia do lançamento, o que pesa bastante na comparação.

No quesito serviço e acesso, o Xbox leva a vantagem com sobras.

Ponto para o Xbox Series.

Preço: quem pesa menos no bolso?

O Xbox sempre teve uma estratégia mais agressiva em preços.

O Xbox Series S é, disparado, o console de nova geração mais barato do mercado. O Series X também costuma aparecer com preços mais acessíveis em promoções, além do Game Pass ajudar a economizar na compra de jogos.

O PS5, tanto o modelo com disco quanto o digital, continua mais caro. Além disso, os jogos exclusivos da Sony mantêm preço cheio por mais tempo, o que torna a plataforma mais pesada financeiramente no longo prazo.

Ponto para o Xbox Series.

Comunidade e presença cultural

Quando o assunto é força de marca e presença cultural, o PlayStation ainda domina.

O PlayStation é cultura pop. Está em filmes, séries, músicas, memes e é praticamente sinônimo de videogame em muitos países. No Brasil, na Europa, na Ásia e em várias partes do mundo, PlayStation tem um peso cultural muito maior.

O Xbox tem uma comunidade extremamente fiel, apaixonada e engajada, especialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido. Porém, globalmente, não alcança o mesmo impacto cultural que a marca PlayStation possui.

Ponto para o PS5.

Serviços e ecossistema

Aqui a disputa fica equilibrada.

O Xbox aposta em um ecossistema muito mais abrangente, onde o console é só uma das portas de entrada. O jogador pode acessar seus games via PC, console ou nuvem, com progresso compartilhado, catálogo unificado e muita flexibilidade.

A Sony também vem se expandindo, com lançamento de exclusivos no PC, Remote Play, PlayStation Portal e um ecossistema sólido, mas ainda muito centrado na experiência tradicional de console.

Se a prioridade é jogar em qualquer lugar, Xbox leva vantagem. Se o foco é a experiência premium de console tradicional, a Sony segue soberana.

Empate técnico.

Quem venceu a geração até agora?

Se o critério for vendas, exclusivos e força da marca, o PlayStation 5 venceu.

Se a análise for baseada em serviços, preço e acessibilidade, o Xbox Series leva essa.

A verdade é que a disputa ficou menos sobre quem tem o hardware mais poderoso e mais sobre quem entrega o ecossistema que faz mais sentido para o jogador.

O PS5 mantém a tradição de ser o console preferido para quem busca experiências cinematográficas, single player, gráficos de ponta e jogos que definem gerações.

O Xbox Series é hoje a melhor opção para quem busca custo-benefício, catálogo gigante, acesso multiplataforma e liberdade para jogar onde quiser, seja no console, no PC ou na nuvem.

E no fim das contas… quem ganhou?

O jogador.

Nunca foi tão bom estar na geração atual. A concorrência nunca foi tão acirrada, os serviços nunca ofereceram tanto e a variedade de experiências, preços e formas de jogar nunca foi tão grande.

Se você escolheu PS5, Xbox Series ou até os dois, a realidade é simples: você está em uma das melhores épocas para ser gamer. E essa guerra ainda está longe de acabar.

PlayStation Portal, DualSense Edge e Pulse Elite: os acessórios premium do PS5 valem o preço?

A Sony nunca escondeu que sua proposta com o PlayStation 5 é oferecer uma experiência premium, tanto em desempenho quanto em acessórios. E é exatamente aí que entram três dos produtos mais caros, cobiçados e também questionados da marca: o PlayStation Portal, o controle DualSense Edge e o headset Pulse Elite.

Mas a pergunta é inevitável: vale realmente investir nesses acessórios topo de linha ou eles são puro luxo desnecessário?

A resposta não é tão simples e depende muito de como cada jogador se relaciona com seu PS5.

Vamos analisar cada um deles, ponto a ponto.

PlayStation Portal: conforto ou limitação?

O PlayStation Portal é, na prática, uma tela portátil com um DualSense acoplado. Ele permite jogar qualquer jogo do seu PS5 via Remote Play, desde que o console esteja ligado e ambos conectados na mesma rede Wi-Fi (ou numa boa conexão externa).

Pontos positivos:

  • Conforto absoluto para quem divide a TV da sala.
  • A qualidade da tela é excelente, com boa resolução, cores vibrantes e baixa latência (em boas conexões).
  • A experiência de jogabilidade é fiel ao DualSense original, com gatilhos adaptáveis, vibração e todo o feedback háptico funcionando.

Pontos negativos:

  • Não roda nada nativamente, ou seja, não é um portátil de verdade.
  • Depende totalmente do PS5 estar ligado e de uma internet estável.
  • O preço é alto para algo que não oferece processamento próprio.

Vale a pena?
Se você vive em uma casa onde disputa a TV ou gosta de jogar na cama, no quintal ou em outros cômodos, o Portal faz sentido. Para quem esperava um “PS Vita 2”, ele decepciona. Aqui, o investimento é em conveniência, não em funcionalidade nova.

DualSense Edge: o controle vale o dobro?

DualSense Edge

O DualSense Edge custa praticamente o dobro de um controle padrão, e isso já gera aquela dúvida: faz tanto sentido pagar tudo isso num controle?

O que ele oferece:

  • Paletas traseiras configuráveis, perfeitas para jogos de tiro, corrida e competitivos.
  • Travas nos gatilhos, que fazem diferença real em FPS e jogos que dependem de respostas rápidas.
  • Perfis personalizáveis de configuração, permitindo que você salve setups específicos para diferentes tipos de jogos.
  • Módulos de analógico substituíveis, o que resolve o problema do drift a longo prazo.
  • Acabamento premium, cabo trançado incluso e case rígido de transporte.

Vale a pena?
Se você joga competitivo, especialmente em FPS, jogos de luta, corrida ou qualquer game onde milissegundos fazem diferença, o Edge é um upgrade real. A vantagem é técnica, não só estética.

Por outro lado, se seu foco são jogos single player, campanhas, RPGs ou narrativas, o ganho é mais na experiência de conforto e menos no desempenho puro. Aí, sim, começa a parecer um luxo mais do que uma necessidade.

Pulse Elite: áudio 3D, cancelamento e som de altíssima qualidade

O Pulse Elite é o headset mais premium da Sony até hoje, superando com folga o antigo Pulse 3D.

O que ele entrega:

  • Áudio espacial 3D com extrema precisão.
  • Drivers magnéticos planos, oferecendo som limpo, claro e balanceado.
  • Cancelamento de ruído, tanto para o som externo quanto para o microfone.
  • Microfone retrátil embutido, com qualidade bem superior ao modelo anterior.
  • Conforto absurdo, até em longas sessões.
  • Integração total com o PS5, usando as tecnologias de áudio Tempest 3D.

Vale a pena?
Se você valoriza áudio, gosta de experiências imersivas em jogos como Horror, FPS, RPGs cinematográficos ou shooters online, o Pulse Elite muda completamente a sua experiência.

Ele não é só “mais um headset”. A diferença de qualidade em relação aos modelos intermediários é real. A clareza de som, os detalhes do ambiente, a percepção de onde estão os inimigos ou até o vento soprando fazem uma diferença que não dá pra ignorar.

Porém, se você joga mais casual, não liga tanto pra áudio de altíssima qualidade ou usa som direto na TV, ele vira sim um item de luxo e não uma necessidade.

Afinal… vale investir nos acessórios premium do PS5?

Sim, se:

  • Você joga diariamente, é entusiasta e quer a melhor experiência possível.
  • É competitivo e busca qualquer vantagem técnica que ajude no seu desempenho.
  • Valoriza conforto, qualidade de som, precisão e praticidade acima de tudo.
  • Seu PS5 é seu hobby principal e você quer maximizar a experiência.

Não, se:

  • Seu foco é jogar de vez em quando, sem exigência técnica.
  • Você não vê diferença real entre áudio padrão e som 3D premium.
  • Não disputa a TV, então não vê utilidade no PlayStation Portal.
  • Não joga competitivo ou não se incomoda em usar o controle padrão.

Conclusão: luxo, conforto ou necessidade?

Os acessórios premium da Sony são absolutamente incríveis, mas não são para todo mundo. Eles representam o topo da experiência no PS5 e entregam, sim, benefícios claros — seja em desempenho, imersão ou praticidade.

Porém, estão longe de ser obrigatórios. A maior parte dos jogadores vai seguir feliz e plenamente satisfeito com um DualSense padrão, um headset intermediário e armazenamento básico.

No fim das contas, a escolha é simples: vale se o PlayStation 5 é seu principal hobby e você quer a experiência mais completa possível. Caso contrário, são sim itens de luxo, que agregam conforto e performance, mas não são essenciais pra se divertir.