Resident Evil 4 do PS2 no celular? Sim, dá pra reviver essa lenda direto no bolso

Tem jogo que a gente não esquece. E se você cresceu nos anos 2000, jogando PlayStation 2 até altas horas da madrugada, sabe que Resident Evil 4 foi um marco. A câmera por cima do ombro, os sustos inesperados, o Leon estiloso encarando uma vila inteira de lunáticos… era puro suco da tensão. E olha só: hoje dá pra reviver tudo isso no seu celular. Isso mesmo, dá pra jogar um dos melhores Resident Evil da história direto no bolso — e sem gambiarras complicadas.

Vamos direto ao ponto: você só precisa de um bom emulador, o arquivo ISO do jogo e uma config básica. Simples, rápido e sem mistério. Mas calma, não fecha a aba ainda. Tem uns pulos do gato que fazem toda diferença na hora de rodar liso. E é disso que a gente vai falar aqui.

Que emulador usar pra jogar RE4 no celular?

O queridinho da galera é o AetherSX2. Ele basicamente trouxe o PS2 inteiro pro Android. E a parte boa? Ele é gratuito, leve (comparado a outros) e tem suporte constante da comunidade. Claro, o seu celular precisa ser razoavelmente potente — nada de tentar rodar num modelo de entrada de 2018, combinado?

Se o seu aparelho tiver pelo menos um processador Snapdragon 860 pra cima e uns 4GB de RAM, já dá pra encarar. Agora, se for um modelo mais recente com Snapdragon 8 Gen 1 ou 2, aí sim você pode até forçar um up na resolução e deixar o jogo com cara de remaster. Sério.

Outras opções existem, como o DamonPS2, mas honestamente? AetherSX2 ainda é a escolha mais estável e honesta.

Onde conseguir o jogo?

PlayStation 2

Aqui entra aquele papo de sempre: legalmente, o ideal é fazer o dump do seu próprio disco original. Mas como nem todo mundo tem um PS2 e o jogo físico guardado na estante, a galera costuma buscar o ISO em sites de acervos online. Só procura por “Resident Evil 4 PS2 ISO” e você vai encontrar — mas cuidado com os anúncios falsos e arquivos corrompidos. Baixe sempre de fontes que a comunidade recomenda (tipo fóruns e grupos do Reddit especializados em emulação).

Ah, e atenção: o ISO do RE4 costuma ter entre 1.1GB e 1.3GB. Se for muito menor que isso, desconfia.

Configurações ideais no AetherSX2

Aqui vai o básico pra deixar o jogo liso e com boa aparência:

  • Renderizador: OpenGL (melhor compatibilidade)
  • Resolução interna: 2x (se seu celular aguentar, pode tentar 3x)
  • Frameskip: Desativado (isso só atrapalha no RE4)
  • Limite de FPS: Ativado, com 60 fps fixos
  • Hacks de velocidade: Ativados com moderação — o jogo já tem uma boa taxa de quadros nativa, então não precisa exagerar

E claro, salve o progresso via memory card dentro do emulador. Save state é tentador, mas pode corromper se usado demais.

Dá pra usar controle Bluetooth?

Dá sim — e honestamente, é o jeito mais confortável de jogar. A tela cheia de botões virtuais fica uma bagunça, e em um jogo como RE4, onde precisão é tudo, faz diferença. Controles da 8BitDo, Ipega ou até o DualShock 4 via Bluetooth funcionam que é uma beleza.

Muita gente joga com a tela sensível ao toque mesmo, mas vamos ser sinceros? Nada se compara à sensação de mirar com o analógico, correr dos ganados com precisão e acertar aquele headshot milimétrico com a Red9. Sem falar que a imersão sobe vários níveis.

E o desempenho? Roda liso mesmo?

Com um celular intermediário pra topo de linha de 2022 em diante, sim. Resident Evil 4 é um dos jogos mais bem otimizados do PS2. Ele foi feito com um capricho absurdo, e isso se reflete na emulação. Não é à toa que é um dos títulos mais procurados por quem quer começar a jogar PS2 no celular.

Mesmo nos trechos mais intensos — tipo aquele cerco na casa com o Luis Sera ou a luta contra o Del Lago — o emulador segura firme, sem engasgos. Basta configurar direitinho e manter o celular com a bateria cheia (o emulador puxa bastante energia, viu?).

Vale a pena jogar de novo?

A real é que Resident Evil 4 envelheceu melhor do que muito jogo novo por aí. A ambientação continua tensa, o ritmo é perfeito e o gameplay é viciante. Mesmo quem já jogou 10 vezes ainda encontra algo novo pra explorar.

E jogar no celular dá uma sensação diferente, sabe? Aquela ideia de estar com um clássico no bolso, acessível a qualquer momento. Uma fila de banco, uma viagem longa, uma noite de insônia… qualquer brecha vira oportunidade pra voltar à vila e encarar o Dr. Salvador de novo.

Se você ainda não testou, vai por mim: baixa o AetherSX2, pega o ISO certo, conecta o controle e se prepara. Porque nada como revisitar um clássico sabendo que agora ele cabe no seu bolso — e ainda dá um show nos gráficos.

Se curtir a ideia, depois me conta: você vai salvar a filha do presidente de novo ou vai passar mais tempo quebrando barris atrás de pesetas?

PS4 vs PS3: qual console é melhor pra rodar jogos antigos?

Se você cresceu na era do PS1 e PS2, provavelmente ainda tem aqueles discos guardados em alguma gaveta. E, vez ou outra, bate a vontade de reviver os clássicos — mas aí surge a dúvida: vale mais a pena investir em um PS3 ou em um PS4 pra jogar esses títulos antigos?

Enquanto o PS4 entregou potência e popularizou os remasters, o PS3 (em especial os primeiros modelos FAT) esconde um segredo que o torna o verdadeiro campeão da retrocompatibilidade.

Retrocompatibilidade real: o PS3 FAT roda discos de PS2

Pouca gente lembra, mas os primeiros modelos do PlayStation 3, lançados entre 2006 e 2008, vinham com suporte real a discos de PS2. Isso mesmo: bastava colocar o jogo na bandeja e jogar direto, sem precisar baixar versão remasterizada, sem pagar de novo.

Isso acontecia porque os modelos FAT mais antigos vinham com parte do hardware do PS2 embutido na placa. Era uma retrocompatibilidade por hardware, o que garantia ótima fidelidade e desempenho. Além disso, o PS3 sempre teve suporte a jogos de PS1, o que o tornava compatível com três gerações de jogos no mesmo console.

PS4: gráficos potentes, mas compatibilidade quase nula

SoulCalibur III

O PlayStation 4 trouxe melhorias técnicas enormes, mas deixou a retrocompatibilidade de lado. Oficialmente, o console não lê discos de PS1, PS2 ou PS3. O que existe são relançamentos específicos — remasterizados ou vendidos como “clássicos” na PlayStation Store.

Ou seja, se você quiser jogar um título antigo no PS4, precisa torcer para que ele tenha sido relançado digitalmente. Mesmo assim, isso representa apenas uma fração do catálogo clássico.

Na prática, o PS4 ignora completamente sua biblioteca física antiga. Para quem tem os discos originais, o PS4 simplesmente não entrega.

PS3 tem catálogo digital mais nostálgico

Apesar de estar envelhecendo, o PS3 ainda mantém uma biblioteca digital valiosa com jogos de PS1 e PS2 disponíveis na PSN. Além disso, há títulos exclusivos da geração PS3 que nunca foram relançados no PS4, como:

  • Metal Gear Solid 4
  • Resistance: Fall of Man
  • Killzone 2 e 3
  • MotorStorm
  • Heavenly Sword

O PS4, por outro lado, ficou limitado a versões específicas e a alguns ports. Mesmo com o poder técnico superior, ele não oferece a mesma diversidade quando o assunto é reviver a história do PlayStation.

O que cada console oferece (e deixa a desejar)

PS3 FAT retrocompatível:

  • Roda discos originais de PS2
  • Roda jogos de PS1 direto do disco
  • Acesso à biblioteca digital de PS1, PS2 e PS3
  • Interface mais antiga e desempenho inferior
  • Modelos compatíveis são raros e mais caros

PS4:

  • Melhor desempenho gráfico
  • Interface mais moderna e fluida
  • Alguns clássicos relançados com melhorias
  • Sem suporte para discos antigos
  • Biblioteca digital limitada a relançamentos específicos

Então… qual é melhor pra jogar os clássicos?

Se o seu objetivo é reviver os jogos antigos, o PS3 FAT com retrocompatibilidade ainda é a melhor escolha. Ele é o único que permite rodar discos originais de PS2 e PS1, além de manter acesso a um acervo digital que o PS4 simplesmente não tem.

Já o PS4 é excelente pra quem quer jogar títulos recentes ou aproveitar alguns clássicos relançados. Mas se a sua nostalgia vai além dos gráficos e está ligada à experiência completa — inserir o disco original, carregar o save no memory card virtual e reviver tudo como era — o PS3 FAT é insuperável.

Vale lembrar que os modelos compatíveis são específicos, como os de 20GB, 60GB e alguns de 80GB. Eles são mais difíceis de encontrar e geralmente custam mais no mercado de usados, mas se estiverem em bom estado, ainda são um baita investimento pra quem valoriza a retro.

Antes de Dark Souls: 6 jogos do PS2 que já tinham a alma dos soulslikes

Quando a FromSoftware lançou Demon’s Souls lá em 2009, o mundo dos games tomou um susto. Literalmente. A dificuldade crua, o mundo sombrio e aquela sensação de “perdi tudo, mas vou tentar de novo” pareciam novidades. Mas… será que era mesmo?

A verdade é que, antes do termo soulslike virar moda, alguns jogos no PlayStation 2 já carregavam esse DNA. E mesmo sem barra de estamina, mecânica de fogueira ou mensagens no chão, eles já entregavam mundo hostil, combate punitivo e narrativa contada nas entrelinhas. Ou seja: a alma dos souls já estava lá, só não tinha esse nome.

Se liga nessa lista com 6 jogos do PS2 que anteciparam a vibe soulslike, mesmo sem saber.

1. Shadow of the Colossus (2005)

Esse aqui é quase uma unanimidade. O mundo vazio, silencioso e melancólico de Shadow of the Colossus parece ter saído de um rascunho da FromSoftware. Não é sobre ação frenética, é sobre solidão, propósito e sacrifício.

Cada colosso é uma luta única, difícil na medida certa, com um misto de puzzle e tensão. E o silêncio entre os confrontos é quase tão marcante quanto os próprios combates. Não tem HUD piscando, não tem tutorial gritando o que fazer. Só você, seu cavalo e o peso do que precisa ser feito.

2. King’s Field IV (2001)

Pouca gente jogou esse aqui, mas a importância é imensa: ele é da própria FromSoftware, e foi praticamente o “ensaio geral” pro que viria depois.

Com ambientes escuros, combate lento e tenso, mortes constantes e uma sensação constante de desorientação, King’s Field IV não fazia concessões. Você aprendia apanhando. E reaprendia morrendo. O clima opressivo e a exploração meticulosa? Totalmente soulslike — só que em 2001.

3. Onimusha: Warlords (2001)

Onimusha Warlords

A Capcom já tava flertando com o estilo anos antes da From. Onimusha misturava combate samurai com puzzles e uma ambientação pesada de Japão feudal demoníaco. Mas o que faz ele entrar aqui é a precisão exigida nos combates, o uso tático de itens e aquela sensação de que qualquer erro podia ser fatal.

Ele não era tão punitivo quanto um Souls, mas já instigava o jogador a respeitar o ritmo do jogo. E mais: a narrativa era fragmentada, entregue aos poucos, deixando você curioso em vez de explicar tudo na lata.

4. Drakengard (2003)

Se você acha que Elden Ring é sombrio, é porque talvez não tenha jogado Drakengard. Esse RPG de ação da Square Enix era violento, estranho e desconfortável — e fazia questão de ser assim.

As batalhas eram brutais, o mundo era sujo e perturbador, e a história se desenvolvia em espirais de loucura. É aquele tipo de jogo que parece quebrado de propósito, só pra deixar o jogador desconcertado. A vibe soulslike? Presente do início ao fim.

5. Demon Stone (2004)

Sim, é um jogo baseado no universo de Dungeons & Dragons. E sim, ele era mais linear e acessível. Mas Demon Stone surpreendia com batalhas desafiadoras, chefes que exigiam atenção e um sistema de combate que favorecia oportunismo e leitura de padrão, não só sair batendo.

Os cenários eram cheios de armadilhas, os inimigos puniam deslizes e, principalmente, o jogo não segurava sua mão. Quer matar aquele troll gigante? Vai ter que entender como, e não só “quando”.

6. Genji: Dawn of the Samurai (2005)

Esse aqui é pra quem gosta de espada com precisão. Genji apostava num combate técnico, quase coreografado, onde o tempo de reação e o posicionamento eram tudo.

As lutas contra chefes exigiam foco total. Nada de barra de vida imensa e spam de botão. Era ir com calma, defender no tempo certo, desviar com estilo e esperar o momento de atacar. E a ambientação — Japão feudal com clima espiritual — deixava tudo ainda mais envolvente.

Por que esses jogos importam até hoje?

Porque eles mostram que o espírito dos soulslikes nasceu antes do nome. Antes de fogueira ser checkpoint, de morrer e deixar alma no chão, já existiam jogos que apostavam no risco, na tensão, na ambientação densa e na recompensa da superação.

E hoje, em pleno 2025, revisitar esses títulos é mais do que nostalgia. É entender de onde vem esse fascínio moderno pelos jogos difíceis, enigmáticos e implacáveis.

Esses jogos do PS2 estavam ali, quietos, plantando a semente do que viria a ser um dos gêneros mais influentes da última década.

O ritual do sábado à noite: pizza, PS2 e campeonato com os amigos

Todo mundo tem aquela lembrança que volta com força quando sente um cheiro, ouve uma música ou vê uma imagem. Mas, pra muita gente que cresceu nos anos 2000, a memória mais viva não vem de um álbum de fotos — vem de um menu azul, o barulhinho da inicialização do PS2 e aquele grito ao fundo: “perdeu, passa o controle!”.

Sábado à noite, naquela época, tinha um ritual sagrado: pizza, refrigerante e campeonato no PlayStation 2. Era o que unia a galera, o que transformava a sala da casa em estádio, pista de corrida ou dojo de luta. E, sem que a gente percebesse, o PS2 acabou virando parte da cultura do fim de semana no Brasil.

Cada casa era uma locadora particular

Quem tinha o console em casa, automaticamente virava o anfitrião oficial. A galera chegava com mochila nas costas, memory card no bolso e, muitas vezes, discos riscados de tanto uso. Ninguém ligava se o controle tava meio torto ou se o botão “R2” respondia com atraso. O importante era estar lá.

E antes que alguém perguntasse o que ia rolar, o cardápio da noite já era previsível: Winning Eleven, Dragon Ball Budokai Tenkaichi 3, Mortal Kombat Shaolin Monks, Need for Speed Underground 2… e o infalível GTA San Andreas só pra dar risada fazendo bagunça entre uma rodada e outra.

Campeonatos valiam mais que troféu

PES PS2
PES no PlayStation 2

A tensão era real. Teve campeonato de futebol improvisado em folha de caderno, regra inventada na hora (“quem perder por 3 tem que sair da próxima”), e muita treta resolvida no controle. Mas era tudo parte da graça.

O mais engraçado é que ninguém precisava de premiação. Ganhar já era o suficiente. E quem perdia? Voltava semana que vem jurando vingança.

Se você nunca passou por isso, talvez não entenda. Mas se viveu, sabe: tinha uma magia diferente ali. Aquela sensação de estar entre amigos, competindo, rindo, comendo pizza com a mão suja de controle… era tudo.

O PS2 era mais do que um videogame — era ponto de encontro

Mais do que jogar, a galera queria estar junta. Era um momento sem celular, sem redes sociais, sem notificação de WhatsApp. O único “ping” era o som do gol no Winning. E, mesmo quando o console travava no meio da semifinal, ninguém reclamava de verdade. A gente tirava o CD, assoprava com fé e tentava de novo.

Era simples. E por isso mesmo, marcante.

O PS2 virou uma extensão da amizade, um símbolo de tempo de qualidade. Ele não precisava de internet pra conectar ninguém. Bastava estar ligado, com dois controles (ou multitap, pra quem era mais roots) e disposição pra se divertir até de madrugada.

Um legado que ainda pulsa em 2025

Hoje em dia, com consoles de última geração, gráficos realistas e servidores online, o PS2 parece um artefato do passado. Mas quem viveu aquela época sabe que tem coisas que nenhum 4K substitui.

Em pleno 2025, tem gente jogando tudo isso de novo — só que agora no celular, no emulador, no PC. E não é só pela jogabilidade. É pela lembrança.

É por aquela época em que o sábado não era sobre “sair” ou “postar foto”. Era sobre estar com a galera, dividindo o controle, a pizza e o momento.

Se você já viveu esse ritual, pode ter certeza: ele tá guardado aí dentro. E qualquer partida de PS2 que você jogue hoje vai ativar tudo isso de novo. Porque alguns campeonatos não precisam de premiação — só de uma boa memória pra chamar de vitória.

E aí… qual jogo reinava absoluto no seu sábado à noite?

As trilhas sonoras inesquecíveis dos jogos do PS2 que marcaram sua vida

Alguns jogos ficam na memória pelo gráfico, pela história ou até por aquele chefe impossível de vencer. Mas se teve algo que realmente moldou a experiência no PlayStation 2, foram as trilhas sonoras. Porque, vamos ser sinceros: quem nunca ouviu uma música e foi instantaneamente transportado pra uma corrida noturna em Bayview ou pra um rolê caótico em Los Santos?

Nesse artigo, a gente não vai só listar músicas. A ideia aqui é reviver sensações. Te levar de volta pra aquela época em que o PS2 era o centro da sala (ou do quarto), a TV de tubo esquentava e o controle tinha até o fio meio torto de tanto uso.

1. Need for Speed: Underground 2 – O som da rua

Como jogar Underground 2 em 2025

A primeira nota de Riders on the Storm (remix com Snoop Dogg) já dá o clima: é hora de correr. Mas Underground 2 não parava por aí. Tinha Black Betty, The Bronx, Queens of the Stone Age, e uma seleção que misturava rock, hip hop e eletrônico como nenhum outro jogo de corrida fez até hoje.

Mais do que uma trilha: era a alma do tuning. Você podia estar apenas no menu montando o visual do carro, mas a música te colocava no clima da pista. Era como se você fosse o Vin Diesel da quebrada.

2. Tony Hawk’s Underground 2 – Punk, caos e skate na veia

Quem jogou THUG2 sabe: não era só sobre manobras, era sobre atitude. E isso começava no som. Com Ramones, Rancid, Beastie Boys, The Doors e até uns eletrônicos malucos, o jogo era um compilado da rebeldia dos anos 2000.

Você podia estar só treinando um manual, mas a trilha te fazia sentir parte de um videoclipe da MTV. Cada música casava com a cidade, com o cenário, com o momento. E mesmo quem não curtia punk rock acabou descobrindo sons ali que ficaram pra vida.

3. GTA: San Andreas – A rádio que moldou uma geração

Aqui a conversa muda de nível. GTA: San Andreas não tinha só trilha sonora. Tinha estações de rádio completas, com locutores, comerciais fake e uma seleção musical absurda. Quer um clima gangsta? Liga na Radio Los Santos. Curte clássicos? Vai de K-DST. Quer zoeira? Bounce FM e Master Sounds 98.3 te esperam.

Foi ali que muita gente conheceu 2Pac, N.W.A, Public Enemy, Eazy-E, Faith No More e até Willie Nelson. E o mais doido é: mesmo com tantas músicas, você lembrava de cada rádio. De cada bordão. De cada DJ. Aquilo ali era mais do que trilha — era parte da construção do mundo.

4. Devil May Cry 3 – Quando o metal encontra o caos

Devil May Cry 3 chegou chutando portas. A ação frenética pedia uma trilha à altura. E a Capcom entregou: metal industrial, guitarras pesadas, batidas quebradas e aquele vocal insano que tocava sempre que a pancadaria começava.

Não era uma trilha “bonita”. Era agressiva, suja, estilosa — como o próprio Dante. Você se sentia num videoclipe de nu metal enquanto destruía demônios com espada e pistola. E quando a música voltava ao normal depois da batalha, dava até saudade do caos.

5. Burnout 3: Takedown – A adrenalina musical definitiva

Burnout 3 era sobre velocidade insana, colisões cinematográficas e rivalidade no limite. A trilha precisava acompanhar esse ritmo, e conseguiu. Com Jimmy Eat World, Yellowcard, Franz Ferdinand, My Chemical Romance e outros nomes fortes da época, o jogo fez um mashup perfeito entre corrida e cultura emo/pop punk.

Era impossível ouvir Just Tonight ou I’m Not Okay e não lembrar do boost acelerando no máximo segundos antes de destruir um rival com um Takedown em câmera lenta.

6. SSX 3 – Snowboard com flow

SSX 3 é um jogo que talvez nem todos jogaram, mas quem jogou… sabe. A trilha era um espetáculo à parte: N.E.R.D., Placebo, Fatboy Slim, Basement Jaxx, X-Ecutioners — e aquela vibe eletrônica que fazia parecer que você tava numa rave no topo da montanha.

Era freestyle no snowboard com flow de DJ. E tudo era cronometrado certinho: a batida subia junto com o drop na pista. E o jogo te fazia sentir estilo puro.

Por que essas trilhas marcaram tanto?

Porque não eram só trilhas sonoras. Eram trilhas emocionais. Elas tocaram a gente numa época em que cada jogo era uma imersão completa. E quando você ouve hoje, em 2025, aquela mesma música… é como se voltasse no tempo, sem loading, sem save, sem aviso.

Se o PS2 foi o rei da geração, muito disso foi mérito do som. Do cuidado que cada estúdio tinha em montar uma trilha que fosse mais do que pano de fundo. Era parte da narrativa. Parte da identidade.

Resident Evil 9: Requiem chega em 2026 e traz de volta o terror inteligente que a gente sentia falta

Você piscou e a Capcom veio com tudo: Resident Evil 9: Requiem é real, é oficial, e promete mexer com quem achava que já tinha visto de tudo nessa franquia. Só que, ao contrário do que muitos esperavam, o jogo não parece interessado em apenas repetir a fórmula. E isso é um baita respiro.

Enquanto todo mundo foca na volta do Leon e na possível conexão com Raccoon City, a real é que a Capcom parece estar mirando mais alto: criar um capítulo que feche um ciclo, mas sem depender da nostalgia fácil.

Um novo tipo de horror? Talvez o mais pessoal da série até agora

Se o trailer mostrado na Summer Game Fest deixou algo claro, foi isso: o clima está mais denso, mais psicológico e menos pirotécnico. A ambientação – um lugar ermo, abandonado, silencioso até demais – evoca aquela tensão dos velhos tempos, mas com um ar de mistério mais… interno, quase existencial.

Dessa vez, a protagonista parece ser Grace Ashcroft, e não qualquer personagem genérica: ela é filha de Alyssa Ashcroft, uma jornalista que já apareceu no spin-off Resident Evil Outbreak. Sim, a Capcom está cavando fundo na própria mitologia pra trazer de volta personagens que os fãs mais raiz vão reconhecer.

E junto com ela, segundo rumores quentes (e geralmente certeiros) de Dusk Golem, vem Leon S. Kennedy — agora mais experiente, mais amargo, talvez? A promessa é que ele atue como segundo protagonista, trazendo um peso emocional novo à história.

Raccoon City não será palco… mas vai deixar sombra

Uma das maiores sacadas do novo jogo, ao que tudo indica, é não cair na tentação de fazer um “Raccoon City Parte 4”. A cidade, que virou ícone do apocalipse zumbi na cultura pop, até aparece — mas só de passagem. Isso por si só já é um sinal claro: Requiem quer olhar pra frente, mesmo carregando todos os fantasmas do passado nas costas.

A ambientação principal ainda está sob segredo. Mas pelo que o teaser sugere, não estamos mais lidando com vilas ou castelos góticos como em Village. A vibe aqui é outra. Mais moderna? Mais urbana? Ou talvez algo no meio do caminho, com foco em tensão e não em susto gratuito.

Requiem: esse nome não foi escolhido por acaso

Vamos falar do nome? Requiem, por definição, é uma missa fúnebre. Um adeus. Uma homenagem ao que foi. A escolha desse subtítulo não é só estética — parece um indicativo direto de que estamos chegando ao fim de uma trilogia.

Se a gente considerar Resident Evil 7, Village e agora Requiem como parte de uma mesma linha narrativa (o que os fãs já vêm teorizando há tempos), tudo começa a fazer sentido. E talvez esse seja mesmo o último capítulo de uma era. A despedida. O fechamento de ciclo. A última dança de alguns personagens.

Por que esse Resident Evil pode surpreender mais do que os anteriores?

Porque ele tem tudo pra não seguir o caminho fácil. A fórmula “ação+terror+vilão carismático” já deu certo várias vezes. Mas a Capcom parece estar apostando em algo com mais peso narrativo dessa vez. Um horror mais humano. Personagens com passado, com culpa, com dilemas. E talvez menos monstros pra atirar e mais decisões pra tomar.

O jogo também promete entregar o que os fãs de longa data pedem há anos: exploração real, puzzles criativos, tensão psicológica, escolhas morais e ambientações memoráveis. É o terror inteligente que marcou o início da franquia, mas agora com um verniz de modernidade.

Resident Evil 9: Requiem tem lançamento confirmado para 2026, mas o hype já está batendo forte. E o mais interessante é que, mesmo com poucos detalhes divulgados, a sensação que fica é de que a Capcom está preparando algo mais profundo — um jogo que respeita a história, mas não tem medo de ousar.

Se tudo correr como parece, Requiem pode ser mais do que um jogo: pode ser o ponto de virada de toda uma geração de sobreviventes.

Agora fica a pergunta: o que você espera desse novo capítulo? Um retorno ao horror raiz, ou uma nova fórmula pra um novo ciclo?

5 melhores jogos de luta do PlayStation 2 para jogar HOJE no seu celular!

Tem jogo que envelhece mal. Mas também tem aqueles que parecem vinho: quanto mais o tempo passa, mais a gente valoriza. E se você é fã de porradaria boa, combos insanos e personagens marcantes, vai se sentir em casa com essa lista.

Aqui estão os 5 jogos de luta do PlayStation 2 que continuam incríveis até hoje — e o melhor: todos rodam direto no seu celular com o emulador AetherSX2. Bora relembrar os tempos de locadora… agora na palma da sua mão.

1. Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 – O rei do fan service

Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi 3

Se você já se pegou gritando “Kamehamehaaa” na frente da TV, então sabe o peso desse jogo. Tenkaichi 3 é simplesmente um dos títulos mais completos da história da franquia Dragon Ball, com mais de 160 personagens e batalhas épicas em 3D.

O sistema de combate é fácil de aprender, mas difícil de dominar — o que garante horas de diversão. E sim, ele roda MUITO bem no celular, principalmente se o seu aparelho for intermediário pra cima.

Por que ainda vale jogar:
Combates dinâmicos, elenco absurdo e aquele gostinho de infância que só Dragon Ball sabe dar.

2. Mortal Kombat: Shaolin Monks – Porrada com história boa? Temos!

Mortal Kombat Shaolin Monks

Ok, esse aqui é um pouco diferente. Shaolin Monks mistura luta com aventura estilo beat ‘em up, e dá pra jogar de dois. O legal é que ele traz toda a vibe Mortal Kombat, com direito a Fatalities, Brutalities e sangue pra todo lado — mas numa pegada mais exploratória.

Você joga com Liu Kang ou Kung Lao e enfrenta uma penca de inimigos em fases bem construídas. É uma carta de amor aos fãs da saga, e mesmo hoje, continua super divertido.

Por que ainda vale jogar:
É um Mortal Kombat diferente, mas igualmente brutal. Ideal pra jogar em dupla com controle Bluetooth.

3. The King of Fighters 2002 Unlimited Match – Combate puro e técnico

Esse aqui é pra quem gosta de desafio. Nada de apelação, só técnica. KOF 2002 UM é considerado por muitos o melhor da franquia na época do PS2. Combos precisos, ritmo acelerado e aquele clima de campeonato de fliperama.

E o melhor: ele roda liso até em celulares medianos. É só configurar certinho no AetherSX2 e se preparar pra tomar (ou dar) surra bonita.

Por que ainda vale jogar:
Ideal pra quem busca um jogo de luta raiz, com sistema de combate sólido e sem enrolação.

4. Naruto: Ultimate Ninja 5 – Pra quem cresceu na fase do SBT

Se você acompanhava Naruto antes da era dos streamings, provavelmente jogou algum Ultimate Ninja no PS2. O quinto jogo da franquia é um dos mais refinados: gráficos bonitos pra época, animações fiéis ao anime e lutas cheias de efeitos visuais.

O estilo é mais arcade e menos técnico, então é diversão garantida até pra quem não é tão competitivo.

Por que ainda vale jogar:
Trilha sonora nostálgica, personagens icônicos e lutas cheias de chakra e nostalgia.

5. Def Jam: Fight for NY – Quando rap e porrada se misturam

Imagina um jogo de luta onde você pode dar um suplex com o Snoop Dogg ou enfiar o oponente numa vitrine ao som de rap pesado. Sim, isso existiu. E ainda é um dos jogos mais únicos da geração PS2.

Def Jam: Fight for NY mistura luta de rua com estilo, música e muito carisma. Tem sistema de criação de personagem, evolução de golpes e um modo história absurdamente bom pra um jogo de luta.

Por que ainda vale jogar:
É simplesmente diferente de tudo. Brutal, estiloso e ainda com uma das trilhas mais marcantes dos anos 2000.

Como rodar esses clássicos no seu celular?

Basta instalar o AetherSX2 (o emulador de PS2 mais estável pra Android) e ter os arquivos ISO dos jogos. Recomendo configurar a resolução em 2x e ativar o modo de baixa latência (ALLM) pra ter resposta rápida nos comandos.

Se tiver um controle Bluetooth, melhor ainda — a jogabilidade vai pra outro nível.

Reviver os clássicos de luta do PS2 em pleno 2025 é mais do que nostalgia — é uma forma de lembrar por que a gente se apaixonou por games. Então, prepara os dedos, ativa o save state e… Fight!

Underground 2 no bolso: como jogar o Need for Speed mais icônico do PS2 direto no celular

Se você viveu a era das lan houses, CDs piratas e trilhas sonoras que grudavam na cabeça, provavelmente carrega um carinho especial por Need for Speed: Underground 2. E olha… não é exagero dizer que esse jogo marcou época. Tinha estilo, tinha atitude e, acima de tudo, tinha personalidade.

Agora, imagina reviver toda essa vibe direto no seu celular Android, com gráficos decentes, fluidez surpreendente e o ronco dos motores rolando de novo — sem precisar de um console antigo. Sim, dá pra fazer isso com o AetherSX2, e neste guia você vai descobrir como.

Primeiro passo: baixando o emulador AetherSX2

Vamos direto ao ponto: o emulador que você precisa é o AetherSX2. Ele é gratuito, confiável e, atualmente, o melhor para rodar jogos de PS2 no Android.

Você pode encontrá-lo na Play Store ou, caso não apareça aí por algum motivo, baixar direto pelo site oficial do projeto. Só cuidado com sites aleatórios — baixe sempre de fontes confiáveis.

Depois de instalar, o app vai pedir a BIOS do PS2. Isso é necessário pra simular o console de forma legítima. Legalmente, o ideal é que você extraia a BIOS do seu próprio PS2, mas se for buscar na internet, faça isso por sua conta e risco, tá?

Como conseguir o Underground 2 pro emulador?

Underground 2 gameplay

Você vai precisar da ISO do jogo — que nada mais é que a cópia digital do disco original. O caminho certo seria extrair do seu próprio DVD usando um PC com leitor de discos e um programa tipo ImgBurn. Mas, claro, a galera normalmente procura em sites especializados, fóruns e afins.

Dica de ouro: prefira arquivos no formato .iso ou .bin/.cue e fique longe de arquivos compactados com nomes estranhos ou cheios de propagandas. E sempre escaneie com antivírus.

Configurações ideais no AetherSX2 pro jogo rodar liso

Agora que você já tem tudo, vamos às configurações pra deixar o jogo fluindo bonitinho.

Configurações recomendadas:

  • Renderizador: OpenGL ou Vulkan (testa os dois e vê qual roda melhor no seu aparelho)
  • Escala de resolução: 2x (ou 1x se o celular for mais fraco)
  • Modo de sincronização de frames: ativado
  • Multithreaded VU1: ativado
  • Preload TLB: ativado
  • Fast Texture Invalidation: ativado
  • Skipdraw: 0 (altere se tiver bugs visuais)

O Underground 2 não é dos mais pesados do PS2, então com um processador Snapdragon 845 ou superior, dá pra rodar suave na maioria dos cenários. Em celulares medianos, reduz um pouco a resolução e fecha os apps em segundo plano.

Controle na tela ou Bluetooth: o que vale mais a pena?

Dá pra jogar com os botões virtuais do AetherSX2, mas vou ser sincero: um controle Bluetooth faz MUITA diferença. A dirigibilidade melhora, os drifts saem mais naturais, e aquele prazer de correr pelas ruas noturnas de Bayview fica completo.

Você pode usar um controle de PS4, Xbox ou qualquer genérico compatível com Android. Só parear via Bluetooth e mapear os botões dentro do emulador.

Mods? Sim, dá pra tunar até isso

Mesmo rodando no celular, ainda rola instalar mods gráficos e até versões traduzidas. Tem fãs que criaram packs com carros atuais, texturas HD e até novas músicas. Se quiser explorar isso, basta substituir os arquivos originais da ISO ou usar versões já modificadas — com o cuidado de sempre baixar de fontes confiáveis.

Só um alerta: mods pesam, então o desempenho pode cair dependendo do seu aparelho.

Save states e memória virtual

Uma das vantagens do AetherSX2 é poder salvar a qualquer momento com o recurso de save state. Tomou um totó na curva final e perdeu a corrida? Volta no tempo com um clique.

Mas também dá pra salvar do jeito tradicional, usando os memory cards virtuais do emulador — igual no console original.

Jogar Need for Speed: Underground 2 em pleno 2025, direto no celular, é mais do que reviver um clássico. É uma chance de se reconectar com aquela época em que a gente perdia horas montando o carro perfeito, escolhendo a trilha mais estilosa e explorando a cidade livremente só pra curtir o visual.

Se você sente falta dessa vibe, não perde tempo. Configura tudo e mergulha de novo nesse mundo onde estilo e velocidade falavam mais alto.

E aí, vai de Eclipse roxo com neon ou prefere um Skyline preto com vinil tribal?

5 Smart TVs mais baratas que rodam lindamente o PlayStation 5

Se você quer jogar seu PlayStation 5 com gráficos de respeito, mas sem gastar uma fortuna numa TV de última geração, respira fundo que esse conteúdo é pra você. Aqui, o foco é um só: smart TVs acessíveis, mas com recursos certos pra extrair tudo do PS5.

Nada de painel fraco ou atraso no comando. A gente foi direto nas TVs que entregam taxa de atualização estável, suporte a HDR e qualidade de imagem que realmente faz diferença, especialmente nos jogos que exploram o 4K e o Ray Tracing.

Depois de analisar dezenas de modelos populares no Brasil, separamos as 5 melhores TVs com ótimo custo-benefício pra rodar seu PS5 do jeito que ele merece — e sem esvaziar a carteira.

1. TCL QLED TV 55” C655 4K UHD – Melhor geral

Essa aqui não é exatamente “baratinha”, mas o que ela entrega compensa cada centavo. A tecnologia QLED traz cores vibrantes e pretos mais profundos — o que, pra jogos como Spider-Man 2 ou Demon’s Souls, faz toda a diferença. Tem Dolby Vision, Dolby Atmos, HDMI 2.1 e taxa variável (VRR), o que garante fluidez total, mesmo em cenas rápidas.

Prós: contraste top, subwoofer integrado, ideal pra jogos cinematográficos.
Contras: por ser de 55″, pode não se encaixar em espaços menores.

Nota: 9,4

2. TCL LED SMART TV 50” P755 4K – Melhor custo-benefício

Aqui está a queridinha dos gamers que não querem gastar muito, mas ainda assim querem qualidade. Essa P755 tem suporte a HDMI 2.1, HDR10+, Wi-Fi dual band e roda liso com o PS5. O tempo de resposta agrada bastante, e o sistema Google TV ajuda na navegação geral.

Prós: bom equilíbrio entre preço e desempenho, comandos por voz, design moderno.
Contras: som razoável, sem grave muito presente.

Nota: 9,2

3. TCL 4K QD-Mini LED TV 50“ C6KS – Melhor imagem para games

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Se você quer aquela experiência visual de outro nível, essa aqui é pra você. O painel Mini LED combinado com QLED deixa os detalhes muito mais nítidos — ótimo pra jogos com ambientação escura ou muitos efeitos visuais. É compatível com ALLM (modo automático de baixa latência) e HDMI 2.1, ou seja, é jogo direto e fluido.

Prós: imagem premium, ideal pra quem joga no escuro ou curte gráficos de tirar o fôlego.
Contras: preço mais salgado e estoque mais limitado.

Nota: 9,1

4. Smart TV 4K 50″ LG UHD 50UT8050 – Interface e fluidez

A LG acerta aqui na navegação do sistema e nos recursos de acessibilidade. O controle Smart Magic é ótimo pra quem usa muito o menu do console ou faz multitarefa. Roda bem com o PS5, mas sem os extras visuais das TVs com QLED ou Mini LED. Ainda assim, é uma opção sólida.

Prós: sistema leve, integração com Alexa e bom tempo de resposta.
Contras: painel IPS, contraste mais fraco.

Nota: 8,9

5. Smart TV Philips 50″ 4K HDR 50PUG7019/78 – Som potente

Se você joga muito com fone, pode ignorar esse ponto. Mas se curte o som ambiente, essa Philips se destaca. Com Dolby Audio e bom volume geral, ela não te deixa na mão em jogos mais explosivos, como Call of Duty ou God of War Ragnarok. A imagem é OK, mas não chega a brilhar tanto quanto as outras.

Prós: som forte, compatível com vários periféricos.
Contras: ajustes de imagem limitados e HDMI instável às vezes.

Nota: 8,6

Dica rápida pra escolher bem sua TV gamer:

  • HDMI 2.1: indispensável pra quem quer jogar a 120fps com qualidade.
  • ALLM (Auto Low Latency Mode): reduz o input lag automaticamente.
  • Dolby Vision + HDR10+: melhora o contraste e a profundidade nos jogos.
  • VRR (Variable Refresh Rate): evita rasgos de tela e deixa o jogo mais fluido.

Veredito final

Se você quer uma TV “pronta pra tudo” e tem um pouco mais de orçamento, a TCL QLED C655 é imbatível. Mas se a grana tá curta e o foco é custo-benefício real, pode ir de TCL P755 sem pensar duas vezes — vai entregar uma ótima experiência com o PS5 e ainda sobra troco pro fone gamer.

Agora conta aí: você já tá jogando em 4K ou ainda tá preso na telinha antiga? Vale a pena investir no visual quando se tem um console do nível do PS5 nas mãos.

O exclusivo de PlayStation que foi aclamado lá fora, mas ignorado no Brasil

Nem todo jogo que faz história no mundo inteiro vira febre por aqui. Às vezes, a gente acaba ignorando umas pérolas que foram simplesmente ovacionadas lá fora. E quando isso acontece com um exclusivo do PlayStation, dói um pouco mais — porque a chance de redescobrir algo incrível tava ali, bem na nossa frente.

Se você nunca ouviu falar de Gravity Rush, tá na hora de mudar isso.

Um clássico cult que o Brasil quase ignorou

Gravity Rush chegou ao PS Vita em 2012 e depois ganhou versão remasterizada no PS4. Lá fora, foi tratado como uma das experiências mais criativas do catálogo da Sony. Aqui? Pouca gente deu bola.

A protagonista, Kat, é uma das personagens mais carismáticas que a PlayStation já criou. Com um estilo visual que mistura anime com quadrinhos europeus e uma jogabilidade que brinca com a gravidade de um jeito único, o jogo é diferente de tudo que a gente tava acostumado a ver na época.

Só que, por aqui, entre o hype de GTA, FIFA e os blockbusters de sempre, Gravity Rush acabou sendo esquecido.

Talvez tenha faltado marketing… ou talvez a gente não estivesse pronto

Gravity Rush

Enquanto sites gringos chamavam o jogo de “obra de arte interativa”, no Brasil ele nem chegou a aparecer nos rankings de mais vendidos. Nem nas revistas da época ele ganhava destaque. E olha que o jogo foi feito por um estúdio da própria Sony Japan Studio, com orçamento de peso e ideias de sobra.

O problema talvez tenha sido a plataforma. O PS Vita, apesar de ter fãs fiéis, nunca emplacou por aqui como o PSP. E quando a versão remasterizada saiu pro PS4, já era tarde demais pra chamar atenção da maioria.

Quem jogou… nunca esqueceu

Quem teve a chance de jogar, sabe: Gravity Rush é aquele tipo de jogo que não se parece com nada. A física invertida, os combates aéreos, a ambientação flutuante e a trilha sonora atmosférica criam uma vibe quase mágica. É daqueles títulos que marcam pela ousadia.

Tanto que ganhou continuação: Gravity Rush 2, lançada já pro PS4, foi ainda mais ambiciosa — e, de novo, pouco notada no Brasil. Mesmo com avaliações altíssimas na gringa e um carinho absurdo dos fãs de longa data.

Ainda dá tempo de descobrir

Ambos os jogos estão disponíveis no PS4 e funcionam perfeitamente no PS5 via retrocompatibilidade. E se você curte experiências diferentes, que saem do padrão “ação explosiva + tiro + gráficos realistas”, vai se surpreender.

Sério, Gravity Rush é uma pérola escondida. E descobrir ele agora, em pleno 2025, é como encontrar um game novo no meio da estante — só que com o selo de qualidade da velha escola PlayStation.