Desde seu lançamento em 2019, Death Stranding se destacou como um dos jogos mais inovadores e polêmicos da geração. Criado por Hideo Kojima, o título trouxe uma narrativa única e uma jogabilidade diferenciada, fazendo com que muitos jogadores se questionassem sobre seu verdadeiro significado. No centro dessa experiência, temos Sam Porter Bridges, o protagonista interpretado por Norman Reedus, um personagem envolto em mistérios e simbolismos.
A trajetória de Sam vai muito além de um simples entregador em um mundo pós-apocalíptico. Ele carrega consigo uma história rica, marcada por traumas, habilidades únicas e uma conexão intensa com o universo ao seu redor. Hoje, o Sou Sonysta destaca dez fatos curiosos sobre Sam de Death Stranding que mostram como ele é muito mais do que apenas um herói solitário.
1. Sam tem a habilidade de voltar da morte
Diferente da maioria dos protagonistas de games, Sam não morre de forma definitiva. Isso porque ele possui a habilidade de ressurreição, também conhecida como repatriação. Sempre que morre, seu espírito viaja para a Praia, uma dimensão intermediária entre a vida e a morte, onde ele pode encontrar seu corpo e retornar ao mundo dos vivos. Essa característica o torna um dos personagens mais enigmáticos do jogo e um elemento essencial para a narrativa de Death Stranding.
2. Seu sangue é tóxico para as criaturas BTs
Outro detalhe curioso sobre Sam é que seu sangue contém propriedades únicas que são letais para os BTs (Beached Things), os seres espectrais que vagam pelo mundo de Death Stranding. Esse fenômeno ocorre devido à sua condição de DOOMS, que lhe permite sentir a presença dessas criaturas e, ao mesmo tempo, ser uma ameaça para elas. Essa característica faz com que seu sangue seja utilizado para criar armas específicas contra os BTs.
3. A relação de Sam com o BB vai além da missão
Durante grande parte da jornada, Sam carrega consigo o BB-28, um Bridge Baby usado para detectar BTs. No início, ele reluta em criar um vínculo com o bebê, tratando-o apenas como uma ferramenta de trabalho. No entanto, ao longo do jogo, Sam desenvolve uma relação emocional com o BB, tornando-se quase como uma figura paterna para ele. Essa conexão desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da narrativa e no crescimento do próprio protagonista.
4. Sam sofre de afefobia
Um dos traumas mais marcantes de Sam é sua aversão ao toque humano, um distúrbio conhecido como afefobia. Isso faz com que ele evite contato físico com outras pessoas sempre que possível. Essa característica adiciona uma camada de profundidade ao personagem, mostrando que, apesar de ser um herói em um mundo devastado, ele ainda enfrenta seus próprios desafios emocionais.
5. Seu nome tem um significado profundo
Hideo Kojima é conhecido por esconder significados profundos em seus personagens, e com Sam não foi diferente. Seu nome completo, Sam Porter Bridges, reflete sua função dentro do jogo. “Porter” significa “carregador”, referindo-se ao seu papel de entregador. Já “Bridges” representa sua missão de reconectar a sociedade, sendo a “ponte” entre os sobreviventes do mundo pós-apocalíptico.
6. Sam é inspirado em Norman Reedus, mas com diferenças
Embora o personagem seja interpretado e tenha a aparência de Norman Reedus, existem diferenças significativas entre ator e personagem. Kojima revelou que algumas das expressões faciais e reações de Sam foram modificadas para se encaixar melhor na narrativa do jogo. Além disso, o ator teve que aprender a se expressar de forma mais contida para representar a personalidade introspectiva de Sam.
7. Ele tem uma forte ligação com Amelie
Ao longo da história de Death Stranding, descobrimos que Sam tem uma conexão especial com Amelie, uma das figuras centrais da trama. Sem entrar em spoilers pesados, essa relação vai muito além do que se imagina no início do jogo, sendo um dos elementos mais impactantes do enredo.
8. Sam se comunica mais através de ações do que palavras
Diferente de muitos protagonistas de jogos, Sam não é um personagem que fala demais. Sua personalidade fechada e introspectiva faz com que ele se expresse muito mais através de suas ações do que de diálogos. Esse traço de sua personalidade se encaixa perfeitamente no tom solitário e contemplativo do jogo.
9. Ele é um dos últimos humanos com DOOMS
No universo de Death Stranding, poucas pessoas nascem com a condição DOOMS, que concede habilidades relacionadas à percepção do mundo dos mortos. Sam possui um nível moderado dessa condição, permitindo que ele sinta e, em alguns casos, veja BTs. Isso o torna uma peça-chave para a sobrevivência da humanidade.
10. Seu desenvolvimento emocional é um dos pontos altos do jogo
A jornada de Sam em Death Stranding não é apenas física, mas também emocional. Ele começa como um homem solitário e traumatizado, evitando qualquer tipo de conexão humana. No entanto, ao longo da história, ele aprende a confiar nos outros, a superar seus medos e a encontrar um propósito maior. Seu desenvolvimento emocional é um dos aspectos mais marcantes do jogo, tornando sua jornada inesquecível.
O legado de Sam Bridges
Sam Porter Bridges é um dos personagens mais intrigantes e complexos já criados por Hideo Kojima. Sua história, repleta de simbolismos, traumas e crescimento pessoal, faz dele um protagonista que vai muito além dos padrões convencionais. A forma como ele se desenvolve ao longo de Death Stranding mostra o cuidado da equipe de desenvolvimento em criar uma experiência única e imersiva.
Com a possibilidade de uma sequência no horizonte, os fãs aguardam ansiosamente para ver quais novos desafios e mistérios aguardam Sam Bridges. Até lá, sua jornada continua sendo um dos maiores exemplos de inovação narrativa e emocional nos videogames.