Se você viveu a era do PlayStation 2, provavelmente lembra que o console não foi só uma máquina de jogos incríveis… Foi também um laboratório de acessórios, digamos… no mínimo, questionáveis.
Sério, olhando hoje, alguns periféricos parecem mais coisa de meme do que produtos reais. E o melhor: todos existiram de verdade! Bora rir (ou chorar) juntos lembrando desses gadgets que a Sony e outras empresas juraram que iam revolucionar a nossa jogatina… mas, na real, só serviram pra acumular poeira.
EyeToy: o “pai” dos controles de movimento… que ninguém pediu

Antes de Kinect, antes de VR, teve ele: o lendário EyeToy. A proposta parecia futurista — uma câmera que captava seus movimentos pra você interagir nos jogos.
Na prática? Você ficava na frente da TV dando soco no vento pra limpar janelas virtuais, espantar ninjas invisíveis e… bem, basicamente isso. Tinha até jogo de dança e minigames bobíssimos, que divertiam por meia hora. Depois era guardar o EyeToy no armário e esquecer que ele existia.
Adaptador de rede: o PS2 virou um “modem” ambulante

Na época em que internet banda larga ainda era luxo, a Sony decidiu que o PS2 precisava se conectar online. Resultado? Lançaram o Adaptador de Rede, um trambolho que encaixava na traseira do console.
Sabe o que era mais bizarro? Quase nenhum jogo usava isso. Fora alguns títulos como SOCOM, Twisted Metal Black Online e uns FIFAs da vida, o resto… esquece. A real é que o multiplayer online no PS2 foi uma ideia que chegou antes da hora — e não pegou.
HD externo oficial: sério, isso existiu
Segura essa: o PS2 teve um HD oficial, que ficava embutido na traseira do console, junto com o adaptador de rede. O único motivo real pra isso existir? Final Fantasy XI, um MMORPG que exigia o HD pra rodar.
Isso mesmo, um HD inteiro, caríssimo, pra rodar UM jogo. Fora isso, meia dúzia de títulos usavam o acessório pra salvar dados adicionais. Hoje, parece até piada pensar nisso.
Multitap: quando 2 controles não eram o suficiente

Quer jogar com 4 pessoas no PS2? Então você precisava do lendário (e feioso) Multitap. O acessório se conectava na entrada do controle e expandia pra mais 3 portas.
Funcional? Até era. Mas inútil pra 99% dos jogadores, porque… sejamos sinceros: quantas vezes na vida você reuniu 4 pessoas no sofá pra jogar PES, TimeSplitters, Bomberman ou algum outro jogo compatível? Na maioria das casas, o Multitap ficou mais como decoração do que como item usado.
Teclado e mouse do PS2: gamer raiz sofre
Sim, teve teclado e mouse oficial pro PS2. E antes que você pense “nossa, que útil!”, calma… na prática, só meia dúzia de jogos aceitavam esse combo.
Na real, o teclado era mais usado pra bater papo no Final Fantasy XI (olha ele aí de novo) e acessar o navegador de internet do console. Sim, o PS2 tinha um navegador! E adivinha? Ninguém usava.
Controle remoto de DVD: bem coisa dos anos 2000
Essa aqui é quase nostálgica de tão inútil. O PS2 foi também um dos melhores reprodutores de DVD da época (não é zoeira, isso ajudou muito nas vendas do console). Só que… o controle do videogame não era lá muito prático pra assistir filme.
Solução? Lançaram um controle remoto específico só pra DVDs. E sim, você precisava conectar um receptor na entrada do controle pra ele funcionar. Hoje, qualquer coisa faz isso — celular, TV, até geladeira se bobear.
Outros micos que merecem menção honrosa
- Volante oficial do PS2 – Ok, esse até fazia sentido pra quem era fã de jogos de corrida, mas convenhamos: ocupava espaço, custava caro e era compatível com poucos jogos.
- Headset do SOCOM – Parecia coisa de telemarketing dos anos 2000. Funcionava, mas o áudio… vergonha alheia total.
- Cabo componente – Quer jogar em “alta definição” no PS2? Então toma um cabo que custava quase o preço de um jogo na época, e que pouca gente entendia pra que servia.
E a gente amava mesmo assim…
Por mais que pareçam bizarrices hoje, esses acessórios fazem parte do charme do PS2. Foi uma época em que as empresas ainda testavam limites, inventavam moda e, de vez em quando, acertavam. Outras vezes… nem tanto.
Se você teve algum desses trambolhos, parabéns: você viveu uma das épocas mais icônicas e sem noção da história dos games.