Se você está pesquisando preços de consoles no Brasil, já percebeu: os impostos continuam deixando tudo mais caro por aqui. E não é pouco, não. O PlayStation 5, por exemplo, pode facilmente ultrapassar os R$ 4.500 a R$ 5.000 nas lojas nacionais — e isso sem contar bundles com jogos ou acessórios.
Por isso, a velha pergunta volta a ganhar força em 2025: ainda vale a pena comprar um PlayStation 5 no Paraguai? A resposta, na maioria dos casos, é sim — desde que você saiba exatamente como fazer isso, o que precisa considerar e quais são os riscos e vantagens reais.
Bora entender como funciona na prática?
Por que o PS5 no Paraguai é mais barato?
Não tem mágica. O Paraguai cobra bem menos imposto sobre produtos eletrônicos do que o Brasil. Enquanto por aqui os consoles sofrem com tributações que somam entre 60% e 70% do valor original, lá a carga é muito menor.
Isso faz com que o preço final seja bem mais acessível. Hoje, em média, você encontra o PlayStation 5 (com leitor) no Paraguai por valores entre US$ 550 e US$ 600, o que dá algo em torno de R$ 2.800 a R$ 3.200, dependendo da cotação do dólar.
A versão Digital Edition sai ainda mais barata — na faixa dos US$ 500 (cerca de R$ 2.500).
Onde comprar? Lojas confiáveis no Paraguai

Quem vai até Ciudad del Este, Salto del Guairá ou Pedro Juan Caballero encontra dezenas de lojas, mas é claro que nem todas são confiáveis.
Algumas das mais conhecidas e que trabalham há anos com eletrônicos originais e garantias são:
- Mega Eletrônicos
- Nave Shop
- Cellshop
- Casa Nissei
- Shopping China
Todas essas têm lojas físicas no Paraguai, sites ativos e até atendimento em português. Além disso, muitas permitem que você consulte o estoque online antes de ir.
E como funciona a questão da alfândega?
Aqui está a parte que você PRECISA entender antes de atravessar a fronteira. Atualmente, a cota permitida para compras no Paraguai é de US$ 500 por pessoa. Ou seja, se o PS5 custa mais do que isso — e ele custa —, tecnicamente você já excede o valor da cota e pode ser taxado na alfândega brasileira.
Funciona assim:
- Se você for parado na Receita Federal, paga 50% de imposto sobre o valor que excede os US$ 500.
- Se não for parado (e sim, muita gente não é), entra no Brasil sem problema.
Exemplo prático:
Se o PS5 custa US$ 600, você excedeu a cota em US$ 100. A Receita te cobra US$ 50 de imposto, algo em torno de R$ 250.
Mesmo sendo taxado, o preço continua compensando em comparação ao Brasil. E se você estiver viajando com mais pessoas, cada uma tem sua cota — ou seja, se for em casal, pode trazer dois consoles sem estourar o limite.
É tranquilo atravessar com o console?
Na prática, é bem comum brasileiros atravessarem com seus consoles na caixa, na mochila ou até abertos (para parecer de uso pessoal). Isso reduz bastante o risco de fiscalização, mas claro, não é garantia.
Dicas que funcionam:
- Tire da caixa, leve na mochila ou mala
- Leve nota fiscal da loja paraguaia
- Evite atravessar em grandes grupos de compras, que chamam atenção
- Mantenha o console sem lacres exagerados, como se já fosse de uso próprio
Tem garantia?
Sim! As lojas confiáveis do Paraguai oferecem garantia de 90 dias ou mais com eles, mas não é a mesma garantia da Sony Brasil. Se der defeito, você precisará:
- Levar até a loja onde comprou (se puder voltar ao Paraguai)
- Ou procurar uma assistência não oficial no Brasil
Se quiser garantia nacional, aí só comprando nas lojas brasileiras — e pagando o preço cheio daqui.
Vale a pena comprar o PS5 no Paraguai?
Se você quer economizar de forma real e não se importa de abrir mão da garantia nacional, vale muito a pena, sim. Mesmo que seja parado na alfândega e precise pagar o imposto, o preço final quase sempre sai bem abaixo do que qualquer loja no Brasil.
Além disso, dá pra aproveitar a viagem pra comprar acessórios, controles, jogos e até outros eletrônicos — que também costumam ser bem mais baratos.
Se você estava se perguntando se, com os impostos no Brasil do jeito que estão, vale a pena comprar um PlayStation 5 no Paraguai, a resposta é clara: sim, desde que você vá preparado, entenda as regras e escolha lojas seguras.
Agora me diz, Chefe: partiu fronteira?